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Nesta segunda-feira (3), a União Africana (UA) anunciou que assinou com a Huawei um protocolo que visa reforçar a cooperação em termos de tecnologias de informação e comunicação.

"O objetivo principal do protocolo é reforçar a parceria em cinco domínios: o alto débito, a Internet das coisas (IoT), 'cloud computing' [armazenamento de dados na nuvem], 5G e inteligência artificial", destacou a Huawei, em comunicado.

Este anúncio acontece em uma ocasião em que a Huawei está no centro de uma guerra tecnológica entre os Estados Unidos e China.

Washington colocou a Huawei na 'lista negra' de corporações suspeitas às quais as empresas norte-americanas não podem comercializar equipamentos tecnológicos.

Em resposta, o Governo chinês anunciou a criação de uma lista semelhante para empresas estrangeiras consideradas "não fiáveis".

Entretanto, a Huawei pediu aos seus trabalhadores da área de investigação e desenvolvimento de nacionalidade norte-americana que abandonem a sua sede de Shenzhen, China, e regressem ao seu país, de acordo com o Financial Times (FT) e confirmado à Efe por fontes da empresa.

A repatriação dos funcionários norte-americanos foi pedida há duas semanas, quando o Governo dos Estados Unidos incluiu a Huawei na lista de empresas com as quais não deve ser feito negócio nos Estados Unidos.

Além disso, a empresa tecnológica chinesa ordenou aos trabalhadores da sede que cancelem as reuniões técnicas com os seus contatos norte-americanos, segundo a FT, que cita como fonte o responsável da estratégia da Huawei, Dang Wenshuan.

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