Publicada em 13/07/2019 às 10h08.
Metabolismo influencia no ganho de peso?
As questões de ganho e perda de peso são, comumente, associadas ao ritmo do metabolismo e à genética. Mas será que é isso mesmo?

Imagem: Reprodução/TV Jornal

 

As questões de ganho e perda de peso são, comumente, associadas ao ritmo do metabolismo e à genética. Mas será que esses fatores realmente influenciam no processo? De acordo com a endocrinologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tenille Battistella Rodrigues, a interferência existe, mas não impede bons resultados na conquista de objetivos com a balança.


Com incumbência de reger o funcionamento do organismo, o metabolismo é responsável pela produção de substâncias do corpo e liberação de energia. Segundo a médica, essas atividades são definidas como anabolismo e catabolismo, respectivamente. Neste contexto, está o tão falado gasto energético, que está longe de ser somente a perda de peso. A endocrinologista esclarece que o total liberado de energia é dividido em três ações: gasto energético basal, efeito térmico do exercício e termogênese alimentar.


Funções vitais e gasto de energia


"A maior parte desse processo, ou seja, cerca de 70% a 75% é gasto energético basal, ou seja, o utilizado pelo organismo para manter funções vitais como respiração e batimentos cardíacos. Outros 15% a 20% estão relacionados ao gasto de energia provocado pela atividade física, que varia de acordo com o tipo, intensidade, tempo e frequência. E por fim, os últimos 10%, estão ligados à digestão e metabolização dos alimentos, que também sofre interferência dependendo da quantidade, composição e temperatura do que é ingerido", esclarece.


Conforme a médica, de fato, o ritmo não é igual para todos e pode mudar conforme a idade, gênero, quantidade de massa magra, função tireoideana e genética. "A partir dos 30 anos já se inicia uma queda que tende a piorar com o envelhecimento. No caso das mulheres, a menopausa intensifica este processo, pois há uma perda da massa muscular que é substituída por tecido adiposo, que tem menor valor metabólico", conclui.


A genética também não fica de fora, pois é responsável por 80% do metabolismo, porém, a endocrinologista garante que é possível ter bons resultados quando a intensão é, por exemplo, a perda de peso. E a melhor forma para isso é praticar atividade física regular, ter alimentação saudável- evitando consumo de açúcar e industrializados, e não se esquecer de ingerir proteínas. Além disso, dormir bem e evitar o estresse são sempre bons aliados. 

 

TV Jornal

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