Publicada em 01/04/2016 às 12h51.
Evento com trabalhadores rurais e Polícia Militar discute violência no campo em Joaquim Nabuco
Objetivo foi estabelecer uma linha de diálogo entre a população campesina e as autoridades para coibir os altos índices de criminalidade.

Representantes de sindicatos rurais, 10º BPM e Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco realizaram, na manhã de quinta-feira (31/03), um evento na cidade de Joaquim Nabuco, Mata Sul do estado. O objetivo da reunião foi estabelecer um vínculo comunicativo entre fornecedores de cana-de-açúcar e trabalhadores rurais com a Polícia Militar, de modo a combater os altos índices de criminalidade na zona rural.


Para Gerson Carneiro Leão, presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-açúcar de Pernambuco, é necessário estabelecer um diálogo permanente entre a população que vive do campo e a Polícia Militar para o combate à violência na região:


- “Temos assistido a um aumento assustador da onda de crimes na zona rural. Muitos fornecedores se queixam muitas vezes da chegada invasiva da PM em suas casas para revista e tudo o mais. Por isso, é preciso que a gente possa estabelecer um diálogo para que o povo do campo ajude as autoridades de maneira mais efetiva”, disse.



COMANDO GERAL DA PM


O Coronel Adalberto Freitas, Subcomandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, um dos convidados do evento, afirmou que a PM e o Governo do Estado estão cientes e atentos ao problema e que buscam, juntos, soluções para o impasse:


- “Para combater a violência na Zona Rural, desde o ano passado, o Comando Geral, juntamente com o governo do Estado, vem criando algumas alternativas, como a ampliação do CIOSAC (Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga) para o BEPI (Batalhão Especializado em Policiamento do Interior), tanto em Palmares quanto em Toritama.”, afirmou.


O coronel admite que o número de homicídios, sobretudo na Zona Rural, tem aumentado consideravelmente nos últimos dois anos, mas alega que a Polícia Militar, através do programa “Pacto pela Vida”, tem buscado estratégias pontuais para combater a violência:


- “Nós admitimos sim um aumento na criminalidade de dois anos para cá, mas temos feito avaliações contingenciais desses números e traçando estratégias de combate. Muito se dá também por conta da crise financeira e política que o país atravessa, com o desemprego assolando todas as regiões”, argumentou.


 

Ainda de acordo com o subcomandante, 400 policiais e dezenas de viaturas foram alocadas nessas novas unidades do BEPI, com a estratégia dar atenção especial à violência nas áreas rurais de difícil acesso. 

 

 

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