Publicada em 25/10/2019 às 09h01.
Perícia descarta que menina tenha sido jogada de prédio, em BH
Clara sobreviveu à queda. Família suspeita de sonambulismo.

Imagem: Divulgação 


O laudo pericial sobre a queda da garota Clara Pereira do 9º andar de um prédio, em Belo Horizonte, foi concluído e descartou a hipótese de que ela tenha sido arremessada. A menina de dez anos sobreviveu à queda. Ela segue internada, mas já deixou o CTI.


O documento diz ainda que os peritos não encontraram sinais de violência no apartamento no bairro Heliópolis, Região Norte de Belo Horizonte. A menina passava o fim de semana com um casal de primos e caiu da janela da sala, pouco depois da meia-noite, do dia 13 deste mês.


“A hipótese de alguém ter arremessado pela janela do apartamento foi descartada. Pelos levantamentos policiais até agora realizados. Porque? Pelas oitivas feitas, pelas testemunhas, pelo relato do casal, de vizinhos, do laudo pericial. Tudo isso nos levou a concluir que a criança não foi arremessada, explicou a delegada da terceira delegacia de polícia de Venda Nova, Ana Patrícia Ferreira França.


Após a queda, a família contou à polícia que a criança já teve um episódio de sonambulismo. A vítima segue internada no Hospital João XXIII, já passou por duas cirurgias, para corrigir uma fratura na perna e para reconstruir o queixo. Ela também quebrou um braço. A queda de 25 metros foi amortecida por uma cobertura do andar térreo.


O professor de física da Universidade Federal de Ouro Preto (UFMG) Eduardo de Campos Valadares disse que Clara caiu em uma velocidade em torno de 80 km/h e se a queda não tivesse sido amortecida, ela teria morrido.


O inquérito policial que apura o que aconteceu naquela noite, ainda está em andamento. A delegada já ouviu nove pessoas, entre elas, os pais da menina. A investigação já descobriu que nenhuma porta da residência foi arrombada, mas aponta que debaixo da janela, de onde ela caiu, havia um sofá. Até o ponto investigado não há indícios de qualquer crime.


“O indiciamento pode vir a acontecer, porque as investigações ainda estão em andamento. Isso ainda não aconteceu, não há um suspeito indiciado até agora. Mas isso não está afastado”, explicou a delegada.


A policial informou que ainda vai ouvir a pequena. Ela também disse que pediu uma complementação do laudo produzido pela equipe que fez a reconstituição.


FONTE: G1

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