Publicada em 08/11/2019 às 08h58.
Adolescente é condenado pela morte da menina Raíssa
A condenação determina ainda que o jovem permaneça internado em uma unidade da Fundação Casa por tempo indeterminado.



Imagem: reprodução do Google


A Justiça de São Paulo condenou o adolescente de 12 anos acusado de estuprar, asfixiar e matar Raíssa Eloá Caparelli Dadona, 9 anos, no Parque Anhanguera (zona norte), crime ocorrido dia 29 de setembro.


A sentença foi proferida após representação do Ministério Público. O jovem também foi condenado por estupro de vulnerável. O juiz José Souza Neto, da 1ª Vara Especial da Infância e da Juventude de São Paulo, determinou ainda que ele permaneça internado em uma unidade da Fundação Casa por tempo indeterminado.


O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) estabelece três anos como o período máximo de internação como medida socioeducativa. Porém, a manutenção da medida deve ser reavaliada no máximo a cada seis meses.


Na decisão, o magistrado julgou procedente a representação do MP para condenar o criminoso pela prática de homicídio qualificado (morte por asfixia; uso de recurso que dificultou a defesa da vítima; praticado para ocultação ou impunidade de crime antecedente; feminicídio; praticado contra menor de 14 anos de idade).


Procurada na quinta-feira (7), a promotora Tatiana Callé Heilman, autora da representação, não quis se manifestar sobre o processo, por correr ainda em segredo de Justiça.


Entenda o caso


No dia 29 de setembro deste ano, Raíssa estava com sua mãe em uma festa no CEU (Centro de Educação Unificada) Anhanguera, na região de Perus (zona norte), quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado cerca de uma hora depois amarrado em uma árvore no parque Anhanguera.


Imagens de uma câmera de monitoramento mostram a criança e o adolescente andando de mãos dadas momentos antes dela ser assassinada. Em depoimento, segundo a polícia, o menor afirmou que brincou com ela antes de matá-la.


O laudo necroscópico feito pela Polícia Científica e pelo Instituto Médico Legal aponta que a menina foi estuprada antes de ser morta por estrangulamento. Além disso, a perícia também encontrou sêmen na vítima. Peritos concluíram também que um objeto foi introduzido na menina. Para o Ministério Público, o meliante teria premeditado o crime. 


FONTE: FOLHA PE

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