Publicada em 28/11/2019 às 07h50.
Chineses são detidos com mais de 2,7 mil materiais piratas no Recife
Entre os itens eletrônicos apreendidos estavam caixas de som, carregadores e fones de ouvido.

Imagem: Divulgação 


Três chineses foram detidos em flagrante com mais de 2,7 mil itens de materiais eletrônicos piratas no bairro de São José, no Centro do Recife. As informações foram divulgadas na última quarta-feira (27) em coletiva de imprensa da Polícia Civil de Pernambuco.


Segundo a corporação, Yimei Wu, Xin Bing Chen e Kun Gui foram autuados por fraude no comércio, receptação qualificada, crime contra as marcas, crime de concorrência desleal e crime contra a saúde pública no âmbito da Operação Papai Noel, responsável por fiscalizar o comércio durante as festas de fim de ano.


O trio foi encaminhado à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), no bairro do Campo Grande, na Zona Norte, e liberado após audiência de custódia realizada no Fórum do Recife na quarta-feira de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Eles precisarão cumprir medidas cautelares e pagar fiança de dez salários mínimos.


De acordo com o delegado Breno Maia, titular da Delegacia da Rio Branco, as lojas são regularizadas e possuem inscrição estadual. Ele ainda detalhou como a polícia localizou os suspeitos.


"Recebemos uma notícia-crime de um escritório que representa uma marca de produtos que foram apreendidos e começamos a investigar algumas lojas. Essa notícia dava conta de uma loja que comercializava esses produtos e passamos a investigar outras. Então fizemos um levantamento das marcas para precisar os respectivos proprietários da lojas", detalhou o delegado.


Entre os itens eletrônicos apreendidos estavam caixas de som, carregadores e fones de ouvido. As lojas não comercializavam apenas os produtos contrafeitos, mas também originais.


"Os produtos estavam expostos para todos os consumidores que passassem pelas galerias no Centro da Cidade e com embalagens semelhantes às originais. Assim, os consumidores eram levados ao erro. Esses produtos não possuíam notas fiscais. Alguns dos autuados até falaram que tinham as notas, mas não as apresentaram", acrescentou Breno Maia.


Os laudos que atestam a origem irregular dos itens foram produzidos pelo Instituto de Criminalística. "Os comerciantes afirmaram que os produtos são de São Paulo. Esses laudos dão possibilidade da polícia falar que são produtos piratas", continuou o responsável pelo caso. Somadas, as penas dos crimes cometidos podem ser de até 20 anos de prisão.


Os objetos apreendidos pela operação serão encaminhados à destruição após autorização judicial.


FONTE: FOLHA PE 

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