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A Liga dos Campeões feminina está passando por uma reforma: a Uefa anunciou na quarta-feira (4) que a partir da temporada 2021-2022 vai ser introduzida uma fase de grupos classificatória para as quartas de final, com o objetivo de aumentar o interesse da competição tendo como base o modelo de sua homóloga masculina.
O comitê executivo da confederação europeia aprovou as bases de uma fase de grupos de 16 equipes com quatro chaves de quatro times que vão se enfrentar em partidas de ida e volta.
Um sistema similar na competição masculina desde a rentável reforma em 1992 da então Copa de Clubes Campeões, que acabou se tornando a atual 'Champions'.
"Esperamos que a Liga dos Campeões feminina possa crescer ainda mais", declarou em coletiva de imprensa Giorgio Marchetti, secretário geral adjunto da Uefa. "Sem dúvida é um bom momento para se fazer com as mulheres o que foi feito há tempos com os homens. Esperamos uma competição melhor", acrescentou.
Criada em 2001 com o nome da Copa feminina da Uefa, a disputa de mulheres apresenta atualmente uma rodada preliminar de grupos e depois um torneio principal no formato mata-mata a partir dos 16-avos de final, onde os duelos costumam ser desequilibrados demais e de escasso interesse esportivo.
Neste formato, os cabeças de chave entram na disputa a partir dos 16-avos, com dois clubes classificados nos países mais fortes.
Este formato de eliminação direta não favorece o espetáculo, já que as grandes equipes superam com facilidade seus adversários, modestos demais, até as quartas de final.
A final da edição de 2020 está programada para o próximo dia 24 de maio em Viena, na Áustria.
FONTE: JC ONLINE