Publicada em 30/04/2016 às 07h43.
Capital pernambucana ganha fábrica de controle de poluente
Trata-se da Arla Brasil, do grupo pernambucano Dislub Equador. Unidade produz o Arla 32, em Paulista.

Em uma época em que fraudes no controle de gases poluentes têm sido descobertas em algumas montadoras, Recife ganha uma fábrica de Arla 32, que é responsável por transformar óxido nitroso (NOx) em nitrogênio e vapor d’água. A unidade pertence ao grupo pernambucano Dislub Equador e está localizada em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e gerou 30 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.


Em operação desde o final de fevereiro, a fábrica pernambucana já produziu e vendeu mais de um milhão de litros de Arla 32. Outras três plantas serão inauguradas até o mês de setembro deste ano em Manaus, Belém e Porto Velho para atender ao mercado nacional e para exportação.


O reagente é utilizado em caminhões, principalmente para atender às normas do Ibama e do Conama, em vigor desde 2012, que obriga o uso do produto nos veículos. O produto também pode ser usado em ônibus, máquinas agrícolas, geradores de energia, termelétricas e transporte fluvial. A Arla Brasil, como foi batizada a fábrica, tem capacidade de produção de 72 mil litros por turno e de envaze de 220 bombonas por hora. O produto é comercializado a granel, na quantidade desejada pelo cliente, com a vantagem de não ser nocivo.


Não é inflamável, é de fácil limpeza e abastecimento e não oferece risco. O produto é um reagente sustentável, não poluente, e é abastecido em tanque próprio na proporção de cinco para cada cem litros de diesel.


Controle de gases


Recentemente, Volkswagen e Mitsubishi admitiram ter manipulado testes de combustíveis. A montadora alemã confessou ter instalado um software capaz de falsificar os valores das emissões de gases poluentes dos motores a diesel em 11 milhões de carros. Já o presidente da fabricante japonesa, Tetsuro Aikawa, confessou ter manipulado testes de consumo de combustível em cerca de 625 mil automóveis.


A maioria dos modelos eram 468 mil da linha Dayz, da então cliente Nissan. Em 2014, Hyundai e Kia tiveram de pagar 350 milhões de dólares em multas ao governo dos Estados Unidos por enganar clientes sobre economia de combustível.


Folha PE

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