Publicada em 12/05/2016 às 09h44.
Policiais em greve criticam proposta do governo de AL após nova reunião
Assembleia na sexta (13) vai discutir propostas; até lá, greve continua. Categoria afirma que governo não trouxe novas propostas para a reunião.

Policiais civis de Alagoas, em greve desde o dia 18 de abril, criticaram as propostas apresentadas pelo governo do Estado em reunião realizada nesta quarta-feira (11) na sede do Tribunal de Justiça (TJ-AL), no Centro de Maceió. Na sexta (13), uma nova assembleia vai definir os rumos da paralisação, que está mantida.


Após a reunião, o presidente do sindicato, Josimar Melo, se reuniu rapidamente com policiais civis que esperavam do lado de fora da sede do TJ, no Centro da cidade.


Segundo ele, o governo levou à mesa de negociações as mesmas propostas que havia feito anteriormente, como liberação de R$ 300 mil para o pagamento de retroativo a partir de maio e o fim imediato da paralisação. Os policiais civis criticaram o posicionamento do governo.


Essas propostas serão analisadas em uma nova assembleia da categoria, marcada para a sexta (13). Até lá, a paralisação está mantida com 100% dos serviços suspensos.


Ordem judicial
A Justiça já havia determinado o fim da greve dos policiais civis, inclusive impondo multa por descumprimento, ao menos duas vezes, mas nenhuma delas foi acatada pela categoria.


No último sábado (7), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) havia determinado o bloqueio das contas do sindicato, além do aumentar a multa por dias parados de R$ 10 mil para R$ 70 mil.


Entenda o caso
Os policiais civis decidiram entrar em greve por tempo indeterminado no último dia 18 de abril, após uma assembleia geral realizada na sede do Sindpol, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

Após deflagrarem a greve, os policiais ocuparam a entrada do Porto de Maceió, em Jaraguá, entre os dias 26 e 30 de abril. Representantes do local, afirmaram que o porto chegou a ter um prejuízo de US$ 80 mil.

Em reunião no TJ, o secretário de Planejamento e Gestão disse que o governador Renan Filho (PMDB) garantiria o piso salarial de R$ 3,6 mil somente após a negociação sobre o índice da revisão geral dos servidores públicos.

A categoria quer que esse valor seja pago imediatamente, reajustando o piso que é pago hoje, no valor de R$ 3.062, e depois haveria um aumento definitivo, equiparando ao salário dos delegados.

No dia 5 de maio, os policiais realizaram um ato e acamparam em frente ao Palácio República dos Palmares, localizado na Rua Cincinato Pinto, em Maceió. Atualmente, os manifestantes estão acampados em frente à Central de Flagrantes I, no bairro do Farol.

"A gente está priorizando a questão salarial, como o piso de R$ 5,5 mil, que é a mais urgente. Se o governador nos conceder isso, encerramos a paralisação", afirmou o presidente do Sindpol, Josimar Melo.


G1

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