Publicada em 12/05/2016 às 10h56.
Saiba o que acontece agora com a presidente afastada Dilma Rousseff
Veja o que vem após o afastamento da presidente Dilma, aprovado pelo Senado Federal na manhã desta quinta-feira (12).

QUINTA (12) - NOTIFICAÇÃO

Dilma: O primeiro-secretário da Mesa-Diretora da Casa, Vicentinho Alves (PR-TO), notificará Dilma pessoalmente da decisão de afastá-la por até 180 dias.


Temer: O vice-presidente será notificado por escrito. Ao mesmo tempo, o Senado também informará Temer por escrito.


Assim que essas notificações forem feitas, a petista passa a ser presidente da República afastada e o peemedebista, o presidente em exercício.


Cerimônia

Não é necessário nenhum tipo de transmissão de cargo ou outra formalidade.


PRÓXIMOS PASSOS

Votação no Senado apenas inicia o processo, que não tem prazo para ser encerrado.


- Trabalhos da comissão

Grupo de 21 senadores voltará a se reunir para analisar a denúncia, recolher provas, ouvir as partes etc.


- Acusação

Comissão produz um parecer em que decide se a presidente deve ou não sofrer o impeachment, procedendo a acusação. É a chamada produção do juízo de pronúncia.


- Conclusão do parecer

Esse parecer é votado pela comissão e depois é votado pelo plenário por maioria simples. Ao votar a pronúncia, o Senado decide que o processo está concluído e pronto para ser julgado.


- Julgamento

Será conduzido pelo presidente do STF. Senadores votam. Para condenar a presidente e tirá-la definitivamente do cargo, é necessário o apoio de pelo menos 54 dos 81 senadores.


- Afastamento definitivo

Se a Casa decidir pela saída de Dilma, ela é imediatamente notificada e é condenada pelo crime de responsabilidade. Ela fica inelegível por oito anos. O vice-presidente Michel Temer assume definitivamente a Presidência.


O QUE HÁ CONTRA DILMA?

1) PEDALADAS FISCAIS:Segundo a acusação, ao atrasar repasses para bancos públicos responsáveis pelo pagamento de programas sociais, Dilma realizou uma operação de crédito (empréstimo), o que é ilegal.


O que diz a defesa: Atrasos não configuram empréstimos

2) DECRETOS SUPLEMENTARES: Por decreto, a presidente autorizou a abertura de créditos suplementares, aumentando gastos, sem aval do Congresso.


O que diz a defesa: Decretos não aumentaram gastos, mas sim, autorizaram o remanejamento de despesas.

 

 

 

 

O Tempo

 

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