Publicada em 12/05/2016 às 16h43.
Após 14 anos, governo do PT é interrompido pelo impeachment
O Partido dos Trabalhadores esteve à frente do Brasil durante os últimos 14 anos.

Após a decisão de hoje, quem assume o governo é o presidente interino Michel Temer (PMDB).


O Partido dos Trabalhadores esteve à frente do Brasil durante os últimos 14 anos. No entanto, nesta quinta-feira , o Senado aprovou o afastamento da presidente Dilma Rousseff e o PT deixa o poder.


A reportagem do Correio Braziliense recorda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no poder durante oito anos, em seguida, Dilma Rousseff assumoiu seis anos de governo.


Após a decisão de hoje, quem assume o governo é o presidente interino Michel Temer (PMDB). Temer é considerado o terceiro vice-presidente do PMDB a assumir o governo sem ser eleito por voto popular nos últimos 30 anos.


Governo PT


Em 2002, depois de tentar três vezes, Lula conquistou a presidência. O petista foi o primeiro líder de esquerda operário eleito presidente e primeiro civil sem diploma universitário a subir ao poder.


No primeiro mandato, Lula tinha o desafio de reverter a inflação baixa, o aumento de desemprego, o endividamento dos estados e a má distribuição de renda - consequências do Plano Real, medida criada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.


O petista conseguiu chegar a estabilidade econômica e, mesmo sendo de esquerda, aplicou receitas econômicas neoliberais, criou políticas sociais, redistribuiu a renda e reduziu a desigualdade social no país.


O segundo mandato de Lula, de 2006 a 2010, foi marcado pelo crescimento do Brasil. Lula conseguiu colocar prioridade na agenda política a inclusão social e a luta contra a miséria. O ex-presidente resistiu à crise internacional e apoiou programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha casa, Minha Vida.


Já a presidente Dilma Rousseff chegou ao governo em 2010. Antes de assumir o poder, Dilma foi ministra da pasta de Minas e Energia entre 2003 e junho de 2005.


O primeiro mandato da petista, de 2011 a 2014, foi marcado pelo fomento aos programas sociais, como o Brasil Sem Miséria, que trouxe avanços para o Bolsa Família. Na educação, investiu os recursos do Pré-sal e criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.


Entre os casos polêmicos do mandato de Dilma estão o programa Mais Médicos e a Copa do Mundo.


Dilma foi reeleita em 2014 e enfrentou dificuldades herdadas nos últimos quatro anos. A reportagem destaca que as decisões da petista colocaram em xeque as alianças com parlamentares aliados e até brigas dentro do próprio partido. Houve também medidas que afetaram diretamente no bolso do cidadão: alta de juros para financiamento da casa própria, mudança de regras trabalhistas, aumento da inflação, dos impostos, dos combustíveis e das contas de luz.


O Correio Braziliense também destaca que vieram à tona escândalos como a Lava-Jato e os esquemas de corrupção envolvendo o PT.

 

 

 

 

 

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