Publicada em 13/05/2016 às 14h28.
Cesta básica afeta mais de 44% do salário mínimo em PE, diz pesquisa
Hoje, os itens considerados essenciais para o consumidor pernambucano custam, juntos, R$ 391,30.

A cesta básica já compromete 44,47% do salário mínimo em Pernambuco. É o que mostra a pesquisa mensal realizada pela Coordenadoria Estadual de Proteção ao Consumidor (Procon-PE) e divulgada nesta semana. Hoje, os itens considerados essenciais para o consumidor pernambucano custam, juntos, R$ 391,30.



Entre março e abril, o valor total da cesta subiu 4,18%, o maior aumento registrado desde o início do ano. “Nos primeiros meses, o valor cresceu em torno de 1%, 1,5%. Agora deu um pulo”, comenta o gerente de Fiscalização do Procon, Flávio Sotero.


A cesta básica é composta por 17 itens, classificados em três grupos: alimentação, limpeza e higiene pessoal. O produto que apresentou a maior elevação no preço foi a batata inglesa, passando de R$ 3,58 para R$ 4,98 o quilo, um incremento de 39,11%. Em segundo lugar, vem a farinha, cujo valor médio subiu 29,77%, de R$ 2,15 a R$ 3,79.



De acordo com o gerente do Procon, a explicação para o aumento súbito é a própria inflação, que atingiu 0,61% em abril e teve um crescimento de 0,43%. “Embora a gente não faça uma análise qualitativa, sabemos que a crise aumentou todos os preços em geral, incluindo a energia elétrica, o que impacta no consumidor. No caso da batata inglesa, a razão foi a chuva em Minas Gerais, o que implicou na produção”, esclarece. No estado, as contas de luz subiram, em média, nesse mês, 9,99%.



Na outra ponta, todos os itens de higiene pessoal apresentaram queda no preço. Nesse grupo, a maior baixa foi no valor do sabonete, que caiu 29,49%, de R$ 1,78 para R$ 0,55. Em seguida, foi a do absorvente, que recuou 23,26%, R$ 1,25 para R$ 0,99.



O levantamento feito pelo órgão estadual leva em conta o preço cobrado por cada item em 66 supermercados das cidades de Olinda, Recife, Jaboatão, Paulista e Abreu e Lima – que representam a Região Metropolitana –, Caruaru, Vitória de Santo Antão e Cabo de Santo Agostinho.



“A gente faz uma média. Por exemplo, pelo item arroz, qual foi o preço que eu encontrei em todos os estabelecimentos pesquisados? Tem o valor máximo, médio e mínimo. No final, a gente soma tudo e chega ao valor da cesta básica”, explica Sotero.



Tabela


O Procon disponibilizou neste link uma tabela com os preços e variações de cada produto analisado na pesquisa. Na planilha, é possível ver também como estão sendo cobrados os valores na Região Metropolitana, por bairro e estabelecimento, do mais caro ao mais barato.

 

 

 

 

G1

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