Venezuela deve levar adiante um diálogo político efetivo para resolver crise, pede uma declaração emitida nesta sexta-feira (20) pelo Ministério das Relações Exteriores do Chile e assinada por diplomatas da Argentina e do Uruguai. O documento dá destaque às áreas de direitos humanos e relações internacionais, além de enfatizar que "no presente momento de grave polarização" que vive a Venezuela, os problemas do país "devem ser resolvidos pelos próprios venezuelanos".
"Com pleno respeito ao princípio de não ingerência em assuntos internos", Argentina, Chile e Uruguai creem que os problemas da Venezuela devem se resolver "em conformidade a sua institucionalidade e observando os compromissos internacionais dos direitos humanos e liberdades individuais".
"Confiamos que o povo venezuelano saberá honrar sua longa tradição democrática e seu histórico compromisso com as soluções políticas pacíficas e de consenso, desalentando assim políticas radicais", diz o comunicado.
Os chanceleres Susana Malcorra, da Argentina, Heraldo Muñoz, do Chile, e Rodolfo Nin, do Uruguai, assinalaram que os pedidos estão dirigidos ao governo de Nicolás Maduro, à Assembleia Nacional e a todas as forças políticas e sociais venezuelanas.
Ig