Publicada em 30/11/2015 às 09h10.
800 homens do Exército pernambucano vai agir no combate ao Aedes
Afirmação veio logo depois que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara decretou situação de emergência no Estado

O ministro de Integração Nacional, Gilberto Occhi, afirmou neste domingo (29) que cerca de 800 homens do Exército de Pernambuco vão agir em apoio ao governo estadual. Em entrevista, ele informou que esses homens estarão nas ruas atuando inclusive como agentes de saúde - em visitas às casas - e dando palestras em escolas.


Afirmação veio logo depois que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, decretaram situação de emergência no Estado e na capital a partir de terça-feira (1°) devido ao aumento de caso de chikungunya e zika, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
 

Zika e microcefalia
A constatação do Ministério da Saúde tem como base o resultado de exames realizados em um bebê nascido no Ceará pelo Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA). De acordo com o ministério, em amostras de sangue e tecidos do bebê, que nasceu com microcefalia e outras malformações congênitas, foi identificada a presença do vírus. "A partir desse achado do bebê que veio a óbito, o Ministério da Saúde considera confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia", diz o ministério em nota. "Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial."



O governo diz também que a análise inicial indica que o risco para a gestante está associado aos primeiros três meses de gravidez. Destaca, no entanto, que ainda são necessárias investigações para confirmar o período de maior vulnerabilidade para a gestante e esclarecer outras questões, como a transmissão do vírus, sua atuação no organismo e a infecção do feto.



Outra morte
O Instituto Evandro Chagas também informou ao ministério nesta sexta-feira (27) dois casos de mortes relacionadas ao vírus. O primeiro caso foi de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís (Maranhão). O segundo caso, de uma menina de 16 anos de Benevides (Pará), que morreu no final de outubro.



"As análises indicam que esse agente pode ter contribuído para agravamento dos casos e óbitos. Esta é a primeira ligação de morte relacionada ao vírus zika no mundo, o que demonstra uma semelhança com a dengue", diz o ministério.

 

FolhadePE

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