Nas áreas aduaneiras, eles fazem operação padrão nos postos de fiscalização espalhados nos 17 mil quilômetros da faixa de fronteiras do Brasil. De acordo com o Sindireceita, mais de 8 mil analistas tributários devem participar da mobilização semanal, que ocorrerá às terças, quartas e quintas-feiras, até que o acordo seja encaminhado para aprovação no Congresso Nacional.
Segundo o Sindireceita, o acordo firmado em março com o Ministério do Planejamento prevê reajuste de 21,3% sobre o vencimento da categoria dividido em quatro anos. Em agosto, pelo acordo, está previsto o pagamento da primeira parcela de 5,5%. Em início de carreira, um analista tributário da Receita ganha R$ 9.256,42.
A paralisação afetará o atendimento das atividades de análise de processos de cobrança, restituição e compensação, orientação aos contribuintes, inscrição de cadastros fiscais, regularização de débitos e pendências, análise dos pedidos de parcelamento, emissão de certidões negativas e de regularidade, revisões de declarações, atendimentos a demandas e respostas a ofícios de outros órgãos.
Nas unidades aduaneiras, os analistas tributários fazem operação padrão em portos, aeroportos e postos de fronteira, nos serviços das alfândegas e inspetorias, como despachos de exportação, conferência física, trânsito aduaneiro, embarque de suprimentos, operações especiais de vigilância e repressão e verificação física de mercadorias e bagagens.
A Receita Federal, em Brasília, informou que não vai se pronunciar sobre a paralisação. A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério do Planejamento e aguarda posicionamento da pasta sobre a paralisação.