Publicada em 29/08/2016 às 11h17.
Google Fuchsia: novo sistema operacional vai rodar em PCs e celulares
Saiba tudo o que foi descoberto até agora sobre a nova aposta do Google.

Google pode estar desenvolvendo um novo sistema operacional. Descoberto na segunda semana de agosto e conhecido até agora como Fuchsia, a plataforma traz algumas peculiaridades como, por exemplo, não ser baseado no kernel do Linux, como são o Android, o Chrome OS e o Chromecast, outros sistemas da gigante de tecnologia.


No entanto, será que o Fuchsia virá para substituir oAndroid? Como deve ficar o Chrome OS com a chegada do novo sistema? Por enquanto, muitas dúvidas pairam sobre o possível lançamento de uma nova plataforma do Google. No artigo abaixo, o site tenta responder as principais dúvidas sobre o assunto. Saiba tudo o que foi descoberto até agora sobre a nova aposta do Google.


Fuchsia tem capacidade rodar tanto em smartphones quanto em PCs (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)Fuchsia tem capacidade rodar tanto em smartphones quanto em PCs (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

O que é kernel do Linux?


O Fuchsia será um sistema operacional open source — ou seja, de código aberto — completamente novo. Isso porque, ao contrário das outras plataformas do Google, a empresa não adotou o kernel do Linux.


A grosso modo, o kernel é o núcleo do sistema. É o responsável pelas instruções básicas, como o acesso à memória e ao processador. O kernel age fazendo a integração da parte física (hardware) com a parte lógica (software) do aparelho, seja um celular ou um PC.


Em quais dispositivos o Fuchsia deverá funcionar?


O Google optou por utilizar o Magenta que, por sua vez, é baseado em outro kernel chamado de LK. Essa escolha foi feita porque o Magenta traz algumas vantagens em relação ao kernel do Linux. A mais importante delas é por ser um núcleo mais enxuto. Outra característica interessante do Fuchsia é oferecer suporte a processadores ARM, tanto de 32 bits quanto de 64 bits.


Uma das aplicações para o Fuchsia seria em Internet das Coisas, como no roteador OnHub (Foto: Divulgação/Google)
Uma das aplicações para o Fuchsia seria em Internet das Coisas, como no roteador OnHub
(Foto: Divulgação/Google)


Com isso, é esperado que o Fuchsia seja consideravelmente mais leve e rode bem tanto em computadores e smartphones mais robustos, como também em outros dispositivos mais simples, voltados para Internet das Coisas (IoT), carros smart, além de placas como a Raspberry Pi 3.


Tudo isso com uma interface bastante parecida com aquela já conhecida pelos usuários. Afinal, o possível novo sistema da empresa utiliza as linguagens de programação Dart e Flutter, as mesmas utilizadas noMaterial Design, que o Google usa desde o Android 5.0 Lollipop.


O que muda no Android e no Chrome OS com a chegada do Fuchsia?


O novo sistema operacional ainda está em fase embrionária e o Google não deu uma declaração oficial. No entanto, é pouco provável que, a curto prazo, o Fuchsia chegue para substituir o Android e o Chrome OS. Vale lembrar que sistema operacional móvel da gigante das buscas é um dos produtos mais rentáveis para a empresa — que licencia o software para as fabricantes de celulares que possuem compatibilidade com os parâmetros de uso do Android pelo Google.


A longo prazo, porém, a conversa pode ser diferente. Como tem a capacidade de rodar tanto em smartphones quanto em PCs, o Google pode estar preparando o Fuchsia para ser um sistema operacional universal, assim como a Microsoft fez com o Windows 10que roda em vários dispositivos. Além disso, por também servir para Internet das Coisas, o Fuchsia pode cravar de vez o nome do Google nesse mercado de objetos smart. 



Techtudo

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