Publicada em 25/04/2017 às 18h49.
Prefeita é investigada pela morte de dono de jornal
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aceitou o pedido de investigação e informou em seu site sobre a apuração do caso.

Prefeita de Santa Luzia (MG), Roseli Pimentel, do PSB, será investigada por envolvimento no assassinato do jornalista Maurício Campos Rosa, morto em 2016 após ser atingido por cinco tiros. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aceitou o pedido de investigação e informou em seu site sobre a apuração do caso.


Segundo o jornal O Tempo, a Polícia Civil não deu detalhes sobre o inquérito que investiga Roseli, pois o processo está sob segredo de Justiça. Campos Rosa foi morto no ano passado depois de ser baleado. O jornalista, que era dono do impresso quinzenal O Grito, foi vítima de assassinato quando estava saindo da casa de um amigo. Ele levou um tiro no pescoço e quatro nas costas, foi levado em estado grave para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Belo Horizonte, onde passou por cirurgia e morreu.


A reportagem do Portal Comunique-se entrou em contato com a equipe de comunicação da prefeitura de Santa Luzia, que enviou nota assinada pela prefeita. “Recebo com surpresa e indignação a notícia de que estaria sendo investigada em processo criminal. A surpresa e a indignação de quem sabe que é inocente. Recebi, também, com tranquilidade e com esperança. A Justiça, ao final das necessárias e muito bem vindas investigações, confirmará o que já se pode supor”. Ainda na nota, Roseli afirma que as acusações são levianas e pretendem inaugurar “um terceiro turno eleitoral em santa Luzia”. A política ressalta que acionou seus advogados.


Sem mandato


Ainda nesta semana, Roseli Pimentel se envolveu em outro caso grave. O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) cassou o mandato da prefeita e de seu vice, Fernando César (PRB). O G1 noticia que a cassação é por abuso de poder político e econômico.


De acordo com as informações, na sentença, a juíza da 246ª Zona Eleitoral, Santa Luzia, Arlete Aparecida da Silva Coura, entendeu que houve abuso de poder político “para favorecer a campanha eleitoral dos réus, em detrimento do princípio da isonomia e das normas constitucionais e legais atinentes à espécie”, além do abuso de poder econômico, ressaltando que “o abuso do poder político quase sempre é praticado a partir do poder econômico da administração, já que o administrador, que possui a máquina pública nas mãos, a utiliza para comprar e barganhar apoio e favores”. Com isso, ficou determinada a inelegibilidade dos dois políticos por oito anos.

 

R7

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