Os estados que também registraram resultado negativo foram Pernambuco (-7.381), Rio Grande do Norte (-3.570), Paraíba (-2.758), Rio de Janeiro (-2.750) e Sergipe (-931).

O saldo de empregos é a diferença entre o total de admissões e o de demissões de funcionários com carteira assinada. Em Alagoas, foram contratadas 7.076 pessoas no mês, mas houve 17.774 desligamentos.

Ainda segundo o levantamento, o setor da Indústria de Transformação, que inclui o cultivo e beneficiamento da cana-de-açúcar, abriu 546 vagas e fechou outras 10.271. A diferença puxou o saldo para baixo, fechando em -9.725.

Essas demissões nas usinas vêm ocorrendo desde o início do ano. Em fevereiro, por exemplo, 90% dos funcionários da Usina Santa Clotilde, em Rio Largo, foram demitidos sem aviso prévio.

Os donos das usinas alegam que a queda na produção, provocada pela mudança das condições climáticas, fez com que o fechamento das indústrias fosse inevitável.

No setor agropecuário, o saldo de vagas também foi negativo (-1.584), assim como no comércio (-291) e serviços industriais de utilizada pública (-3). O resultado foi positivo nos setores de serviços (596), construção civil (301), extrativa mineral (6) e administração pública (2).

Entre os municípios de Alagoas com mais de 30 mil habitantes, Rio Largo foi o que mais fechou vagas em fevereiro. Também afetado pela crise nas usinas, o município teve 4.941 desligamentos e apenas 70 admissões, ficando com saldo de -4.871.

Em seguida vem Atalaia (-1.515), com 1.533 desligamentos e somente 18 admissões.

Maceió, por outro lado, teve o melhor resultado, com 4.678 admissões e 4.391 desligamentos, encerrando o mês com saldo de 287 novas vagas.