Publicada em 10/06/2016 às 13h04.
Teori libera 2ª denúncia contra Cunha para julgamento, para dia 23
A expectativa é de que a acusação seja analisada pelo plenário do STF no dia 23.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki liberou para julgamento a segunda denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por suspeitas de que suas contas secretas na Suíça foram abastecidas por propina da Petrobras.



A expectativa é de que a acusação seja analisada pelo plenário do STF no dia 23.



Nesta última quinta, o juiz Sergio Moro aceitou denúncia e transformou em ré a mulher de Cunha, a jornalista Claudia Cruz por lavagem de dinheiro e evasão de divisas pelo esquema das contas na Suíça.



Se o STF acolher a denúncia, Cunha será transformado em réu pela segunda vez.



O Supremo já abriu uma ação penal contra Cunha sob acusação de receber US$ 5 milhões em propina por contratos de navios-sonda da Petrobras.



No caso da Suíça, ele é acusado de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.



Nela, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa o peemedebista do recebimento de R$ 5,2 milhões por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras.



Janot pede ao Supremo a devolução dos valores apreendidos nas contas da Suíça e a reparação de danos materiais e morais no valor de duas vezes a suposta propina cobrada, além da perda do mandato.



As transferências ocorreram entre 2010 e 2011, a partir de uma conta no exterior do lobista João Augusto Henriques, a contas ligadas a Cunha.



Janot aponta que Cunha era um dos responsáveis do PMDB pela indicação do então diretor Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e que por isso recebeu um percentual dos negócios da estatal.



Os recursos desviados teriam pago viagens e despesas luxuosas para a família de Cunha.


Cunha nega as acusações e diz que as transferências para suas contas no exterior foram pagamentos a um empréstimo a um ex-deputado, e não propina. Diz também que não era titular das contas, que estavam em nome de trusts, instituto jurídico para administrar os bens de terceiros. 

 

 

 

 

Folha Pe

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