Publicada em 13/06/2016 às 08h37.
José Dirceu e Vaccari propõem 'leniência partidária' a PT
Presos desde o ano passado pela Operação Lava Jato, o ex-ministro e o ex-tesoureiro do partido querem acordo.

Os petistas José Dirceu e João Vaccari Neto, presos desde o ano passado pela Operação Lava Jato, sugeriram a correligionários que a legenda faça um acordo de "leniência partidária".


A proposta seguiria o modelo de leniência feito por empresas, em que elas assumem crimes e são condenadas a pagar multas. Em troca, têm a chance de fechar contratos com o governo e seus executivos podem aderir ao acordo, com diminuição de pena ou até perdão judicial. Assim, o PT assumiria irregularidades e poderia evitar que o partido seja inviabilzado por dívidas.


De acordo com fontes que estiveram com o ex-ministro e o ex-tesoureiro do PT no mês passado, a ideia é de Dirceu. A proposta já teria sido aprensentada a pelo menos dois deputados da sigla. Dois advogados confirmaram terem discutido o assunto com petistas.


"Não sei se foi o Dirceu que pensou nisso, mas ele defende. Pensamos nessa possibilidade e em outras. A ideia é passar uma régua na história do PT, assumir a culpa e fazer com que isso se reflita nas pessoas físicas", afirmou Roberto Podval, advogado do ex-ministro na Lava Jato.


Três advogados especialistas em acordos de delação e leniência, consultados pela reportagem, afirmaram não ver empecilhos para legendas fazerem esse tipo de acordo. "Não há vedação expressa a partidos, mas a lógica das disposições legais remete a empresas", diz Rogério Taffarelo, especialista em direito penal econômico.


Folha de SP

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