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As bets (empresas de apostas
eletrônicas) autorizadas a funcionar no Brasil têm até 17 de março para
apresentar políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao
terrorismo. A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda enviou
nesta semana ofício às empresas cobrando a apresentação dos documentos.
Segundo a pasta, as
notificações foram emitidas tanto aos agentes operadores de apostas,
autorizados diretamente pelo Ministério da Fazenda, quanto para as empresas que
operam sob decisões judiciais. Cada plano deve detalhar os critérios e as ações
previstas para as diferentes ocorrências de forma a prevenir crimes financeiros
no setor de apostas.
A apresentação das políticas
de prevenção segue as diretrizes da Lei 14.790/2023 e da Portaria 1.143/2024 da
SPA. Quem não cumprir as determinações pode sofrer sanções.
No último dia 12, a SPA
promoveu um webinar (seminário virtual) para detalhar a comunicação de
atividades suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Os procedimentos estão detalhados nos artigos 27 a 29 da portaria da
secretaria, editada em julho do ano passado.
Desde novembro, a SPA é membro da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla), órgão interinstitucional com diversas entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para fortalecer ações de combate a crimes financeiros e aprimorar a regulação do setor. Segundo o Ministério da Fazenda, a inclusão da SPA na Enccla reforça o compromisso do governo de aumentar a transparência e a segurança no mercado de apostas.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.