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A criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), voltada à classe média, foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ampliação do programa vai abranger famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, tendo sido lançada há duas semanas pelo presidente Lula.
Também foram aprovados reajustes nos limites de renda das outras três modalidades. A Faixa 1 vai alcançar famílias com renda de R$ 2.850,00, com subsídio de até 95% do valor do imóvel. A Faixa 2 ficará para renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos. E a Faixa 3 compreenderá famílias com renda de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas.
Além do limite entre R$ 8 mil a R$ 12 mil, a Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida terá juros de 10,5% ao ano, 420 parcelas e limite de financiamento de até R$ 500 mil, de imóveis novos e usados. A taxa é inferior à média dos financiamentos de mercado, que costumam ser de 11,5% a 12% ao ano.
São R$ 30 bilhões em recursos serão mobilizados para ampliação do Minha Casa, Minha Vida. O recurso virá tanto do FGTS quanto da caderneta de poupança, das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Fundo Social do Pré-Sal. A Faixa 4 poderá financiar apenas a compra do primeiro imóvel, e a perspectiva do Governo Federal é de que cerca de 120 mil novos imóveis sejam financiados.
Faixa de valores
O Conselho Curador do FGTS também aprovou o reajuste do teto do valor de compra de imóveis em municípios de até 100 mil habitantes. Os novos limites nessas localidades terão variação de R$ 210 mil a R$ 230 mil, alta de 11% a 16% em relação aos valores atuais.
As famílias com renda de até R$ 4,7 mil, atualmente nas Faixas 1 e 2, poderão financiar imóveis com o teto de financiamento da Faixa 3, em R$ 350 mil. Nesses casos, porém, a linha de crédito terá as mesmas condições da Faixa 3, com juros de 7,66% a 8,16% ao ano e sem subsídios.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.