Publicada em 17/04/2025 às 08h42.
Polícia prende suspeitos de espancar homem em briga de torcidas organizadas em Caruaru
Os presos são suspeitos de participar dos confrontos do dia 1º de fevereiro, horas antes do Clássico das Multidões, no Grande Recife

Foto: Divulgação.      


 Nesta quarta-feira (16), a Polícia Civil cumpriu mais três mandados de prisão contra integrantes de uma torcida organizada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Os presos são suspeitos de espancar um torcedor rival durante um bloco de carnaval da cidade, em fevereiro deste ano.

 

A Operação Gol Contra também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na casa dos envolvidos e na sede da torcida organizada. O efetivo apreendeu roupas de outras torcidas, uma barra com pregos e bombas caseiras confeccionadas com bolas de sinuca e pólvora nos endereços. Um dos presos ainda estava com o relógio que foi roubado da vítima.

 

Presos agrediram homem mesmo desacordado

 

O delegado Bruno Machado disse que a investigação para desarticular uma associação criminosa por tentativa de homicídio e roubo começou com a denúncia de uma briga generalizada durante o bloco de carnaval.

 

Em um primeiro momento, um grupo de aproximadamente 25 pessoas se envolveu na confusão que, em seguida, motivou uma emboscada de cinco pessoas contra a vítima que pertence à torcida organizada de um time de Recife.

 

Em posse de relatos testemunhais e imagens de câmeras de segurança, a investigação identificou que os autores direcionaram socos, pontapés e golpes de capacete para a região da cabeça da vítima e mantiveram as agressões mesmo com o homem descordado.

 

Populares interviram e prestaram socorro ao homem, que segue internado na UTI de uma unidade de saúde do Recife. Machado explicou que a gravidade do quadro de saúde impediu a coleta do depoimento para auxiliar na identificação envolvidos que permanecem soltos.

 

“No decorrer das investigações, a gente pretende qualificar essas outras duas pessoas que a gente não teve êxito até o momento e, a partir daí, concluir o inquérito policial e remeter ao Poder Judiciário”, concluiu o delegado Bruno Machado.



FONTE: LEIA JÁ.




 

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