Publicada em 08/05/2025 às 11h50.
Segundo dia do conclave: veja horários e como será a votação nesta quinta (8)
Sinal que indica a eleição (ou não) de um novo Pontífice já tem horários previstos para acontecer.

Foto: Divulgação. 


 Começou nesta quarta-feira o conclave na Capela Sistina, no Vaticano, que vai eleger o Pontífice sucessor do Papa Francisco. Depois da primeira fumaça — preta, indicando que não houve consenso na primeira votação — já há horário para que novos sinais do conclave aconteçam, nesta quinta.


Presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, a "Missa Pro Eligendo Pontifice" (Missa para a Escolha do Pontífice) deu início ao processo. Num dos momentos mais simbólicos da Igreja Católica, a primeira fumaça saiu da chaminé da Capela Sistina por volta das 21h desta quarta-feira (16h em Brasília), indicando — como esperado — que não houve consenso entre os 133 cardeais votantes.


A votação volta nesta quinta-feira, em um ritmo-padrão que deve se repetir nos próximos dias até que o consenso seja alcançado: são quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde. No entanto só há previsão de uma fumaça por turno de votação, podendo aparecer às 5h30 ou 7h e 12h30 ou 14h.


O que acontece se o novo Papa for escolhido no primeiro dia?


Caso o novo Papa seja escolhido já na primeira votação de uma das sessões, a fumaça branca pode aparecer antes do horário previsto, indicando que o quórum de dois terços foi alcançado. Se não houver, a queima com a emissão da fumaça preta ocorre só no segundo horário de cada turno. Após a fumaça branca, o anúncio oficial — o tradicional “Habemus Papam” — costuma ocorrer entre 45 minutos e uma hora depois, com o novo Pontífice se apresentando na sacada da Basílica de São Pedro.

 

O que acontece se o novo Papa não for escolhido?


Caso a definição do novo Pontífice não seja feita em três dias, a votação é suspensa para um dia de oração.

 

Como é feita a fumaça branca e preta do conclave?


As fumaças são geradas pela queima das cédulas eleitorais em um fogareiro especial na Capela Sistina. Para evitar dúvidas, naftalina e lactose são adicionadas para gerar, respectivamente, a fumaça preta e a branca. Desde 2005, um sistema garante que as cores sejam nítidas — e que os fiéis não precisem mais interpretar a fumaça à distância, como acontecia no passado.


Na semana passada, o Vaticano anunciou que dois cardeais eleitores — com menos de 80 anos — não estarão presentes por motivos de saúde. Com isso, o número de cardeais votantes será de 133 (sendo sete brasileiros) e os dois terços necessários para a eleição ficam em 88. O idioma oficial do conclave será o italiano, mas haverá intérpretes.


Como funciona a eleição do novo Papa no conclave?


Por sorteio, três cardeais são designados “escrutinadores”, outros três como “infirmarii” (encarregados de recolher o voto dos cardeais doentes) e mais três como revisores para verificar a contagem.

 

Juntos, os cardeais recebem cédulas retangulares com a frase “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”) na parte superior, com um espaço em branco logo abaixo para que os eleitores escrevam o nome de seus candidatos à mão, “com a caligrafia mais irreconhecível possível”. Em tese, é proibido votar no próprio nome.


Cada cardeal se dirige por turnos ao altar, segurando sua cédula no ar para que seja bem visível, e pronuncia em voz alta o seguinte juramento em latim: “Ponho por testemunha a Cristo Senhor, que me julgará, de que dou meu voto a quem, na presença de Deus, acredito que deve ser eleito. ” Eles depositam suas cédulas em um prato e as deslizam na urna diante dos escrutinadores. Depois, voltam para suas cadeiras.


Cardeais que, por motivo de saúde ou idade avançada, não conseguem ir até a urna entregam seu voto a um escrutinador, que o deposita em seu nome.


O escrutínio


Uma vez recolhidas todas as cédulas, um escrutinador agita a urna para misturá-las, transfere as cédulas para um segundo recipiente e outro cardeal as contas. Dois escrutinadores anotam os nomes, enquanto um terceiro os lê em voz alta e perfura as cédulas com uma agulha no ponto em que está a palavra “Eligo”. Os revisores comprovam em seguida que não foram cometidos erros.

 

‘Habemus Papam’


O cardeal eleito deverá responder a duas perguntas do decano: “Aceita sua eleição canônica para Sumo Pontífice? ” e “Como deseja ser chamado?”. Caso responda sim à primeira, torna-se Papa e bispo de Roma. Um por um, os cardeais expressam um gesto de respeito e obediência ao novo Papa, antes do anúncio aos fiéis. Da varanda da Basílica de São Pedro, o cardeal protodiácono anuncia “Habemus papam”. Em seguida, o novo Pontífice aparece e pronuncia a bênção “urbi et orbi” (“à cidade e ao mundo”). 



FONTE: FOLHA PE.




          

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