Publicada em 07/07/2016 às 09h07.
Sport e Santa travam duelo com clubes do segundo escalão da Série A
Após 13 rodadas disputadas, algumas equipes já carregam a indesejada pecha de candidatas ao rebaixamento.

Ainda antes do Brasileirão 2016, cada um dos 20 clubes da competição já recebia avaliações por parte da Imprensa e dos torcedores, levando em conta a história, o momento atual e um processo de “futurologia” que corriqueiramente rola no futebol. Após 13 rodadas disputadas, algumas equipes já carregam a indesejada pecha de candidatas ao rebaixamento.


As últimas cinco colocadas do torneio (Figueirense, Coritiba, Sport, Santa Cruz e América/MG) disputam um campeonato dentro de outro campeonato. Isso sem falar em outros clubes que, mesmo acima da zona da degola, têm tradição inferior aos demais concorrentes - casos de Ponte Preta, Chapecoense e Vitória. Para esses, a luta contra o fantasma da Série B parece ser incessante.

Desde 2006, a Série A possui o sistema de pontos corridos com 20 clubes na disputa. Somando o desempenho de todos que ficaram na 17ª posição nos últimos 10 anos, a média de pontuação é de 42. Mas, em algumas edições, foi preciso atingir uma numeração um pouco maior para escapar da Série B.


Em 2009, por exemplo, o Coritiba caiu com 45 pontos. Nos dois anos antes, Corinthians (2007) e Figueirense (2008) foram rebaixados com 44. Em compensação, dois anos atrás, o Vitória terminou em 17º com 38 pontos. Ninguém que somou 46 foi para a Segundona.

Para cada um dos oito clubes citados, o desafio é reagir o mais rápido possível. O mais confortável entre eles, atualmente, é a Ponte Preta. Na oitava colocação com 20 pontos, o time precisaria somar mais 26 para não disputar a Série B em 2017. O risco de rebaixamento da Macaca é de 6,6%, de acordo com o site Chance de Gol.


A Chapecoense, em 11º, com 18 pontos, teria que fazer mais 28. Os catarinenses têm 16,8% de possibilidade de cair. Pouco menos que os 23,8% do Vitória, em 13º, com 17 pontos. Os baianos precisam de mais 29. Colado no Z4, na 16ª posição, com 15 pontos, o Figueirense necessita de mais 31 pontos e não fazer com que os 65,1% de chance de deixar a elite do futebol nacional aumente ainda mais.  

Curiosamente, de acordo com o site, o Coritiba tem menor possibilidade de queda do que os catarinenses e o Leão baiano: 15,6%. O Coxa é o 17º, com 14 pontos, e precisa ganhar mais 32 para eliminar o risco de queda.

Os dados também não são animadores para a dupla pernambucana da Série A. Na 18ª posição, com 12 pontos, o Sport tem 46,9% de chance de cair e teria que somar mais 34 pontos para não voltar à Segunda Divisão. O Santa Cruz vive situação pior: é 19º, com 11 pontos, precisando de mais 35. A probabilidade de queda é de 59%. Na lanterna, com oito pontos, o América/MG precisa somar 38 dos próximos 75 pontos em disputa para afastar o perigo do rebaixamento, hoje com 91,6% de chance.

Vencer e ainda por cima prejudicar o rival. Esse é o “combo” perfeito para os clubes que estão na parte de baixo da tabela. Alguns “confrontos diretos” contra o rebaixamento já aconteceram no campeonato. A Ponte Preta foi quem mais aproveitou, derrotando Santa Cruz, Chapecoense e América/MG. O pior é o Figueirense.


Os catarinenses empataram com Coritiba e Ponte Preta e perderam para Coelho e Santa. O Tricolor, inclusive, venceu Vitória e Figueira, empatou diante da Chapecoense e perdeu para Sport e Ponte. O Leão, além de derrotar a Cobra Coral, superou a Chape. Em contrapartida, perdeu para o rubro-negro baiano e para o Coxa.

 

 


Folha de PE

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