Publicada em 21/07/2016 às 13h41.
Grupo que planejava ataques terroristas durante a Rio-2016 é preso
Doze jovens de estados diferentes combinavam atos. Dez deles foram detidos pela PF e dois estão sendo monitorados.

A Polícia Federal brasileira prendeu, nesta quinta-feira (21), dez jovens que planjeavam ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. De acordo com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o grupo, formado exclusivamente por brasileiros, havia jurado lealdade ao grupo Estado Islâmico e se preparava para comprar armas. Foi rastreado pela polícia um contato desse grupo por email com um vendedor de armas no Paraguai para adquirir um fuzil AK-47. Mas não há informações de que essa arma tenha sido conseguida.


O ministro explicou que a maior parte dos integrantes do grupo não se conhecem pessoalmente. Eles seriam de dez estados diferentes. O líder seria um morador do estado do Paraná. As investigações apontam que os suspeitos tiveram contato com integrantes do Estado Islâmico (EI) apenas pela internet, onde teria sido feito um "batismo", mas não houve nenhum outro contato além disso.


Os rapazes se comunicavam por aplicativos como Telegram e WhatsApp. "Duas duplas se conheciam pessoalmente. Alguns deles fizeram esse juramento via internet, mas não houve nenhum contato pessoal. O juramento é um juramento padrão do grupo terrorista. Há uma gravação e eles a repetem", destacou Moraes.


Ao todo, foram expedidos doze mandados se prisão pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal do Paraná. Outros dois homens que não foram detidos estão sendo monitorados. Também é investigada a participação de um adolescente. Os doze mandados de prisão temporária válidos por 30 dias, que podem ser prorrogados.


Por meio de uma nota, a PF informou que as informações foram conseguidas '"a partir das quebras de sigilo de dados e telefônicos revelaram indícios de que os investigados preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos".


O ministro da Justiça ressaltou que houve recentemente entre elas umn ordem para iniciar treinamento de artes marciais e de tiro. "Era uma célula extremamente amadora, sem nenhum preparo. Em uma mensagem recentíssima eles afirmavam que tinham que começar a treinar. Qualquer ato preparatório, por mais insignificante, será solicitada a prisão para evitar problemas futuros", finalizou.

 

FolhadePE

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