Publicada em 18/09/2015 às 17h26.
Náutico empata com Paysandu e vê G4 cada vez mais distante
O próximo compromisso do Náutico será sábado (19), contra o Paysandu.

Bons tempos em que o Náutico só vencia em casa. Contra o Atlético/GO, nesta terça (15), numa fantasmagórica Arena Pernambuco, o Alvirrubro conheceu seu segundo empate consecutivo em seus domínios, ampliando com o placar de 1×1 o jejum de vitórias no Brasileiro da Série B, agora com cinco partidas. O resultado manteve os pernambucanos na nona colocação, agora com 37 pontos, mas distante oito deles do G4.


O próximo compromisso do Náutico será sábado (19), às 16h30, em Belém, contra o Paysandu. Um dia antes, o Atlético/GO recebe o América/MG, no Serra Dourada, em Goiânia, às 20h30.


O JOGO


Não seria exagero dizer que o Náutico foi melhor no primeiro tempo, forçando o jogo, tentando fazer valer a presença dos três atacantes. Mas também não seria exagero dizer que apesar disso, as duas equipes tiveram rigorosamente as mesmas chances de abrir o placar. Duas para cada lado.


Cada um na sua limitação, Náutico e Atlético/GO jogaram o que era esperado. O dono da casa propôs o jogo e o visitante se resguardou, esperando o contra-ataque. Mas ambos pecaram na hora decisiva. A diferença é que as conclusões alvirrubras, com Douglas e principalmente a segunda, com Daniel Morais, cabeceando livre na pequena área, esbarraram na falta de precisão dos jogadores, enquanto as goianas esbarraram em excelentes defesas de Júlio César, isolando chutes perigosos.


Se houve uma mudança significativa com a chegada de Gilmar Dal Pozzo, em relação ao antecessor, foi a disposição alvirrubra em marcar a saída de jogo adversária. Principalmente no início dos dois tempos, em que, com mais fôlego, o Náutico conseguiu roubar bolas que poderiam ter redundado em gols, não fossem os já citados erros de finalização.


A estratégia de marcar com pressão foi repetida, então, na volta do intervalo e mais uma vez o Náutico poderia ter colhido frutos. A primeira, numa falta na entrada da área que Lucas Farias até caprichou, mas a bola passou perto. Por outra duas vezes, o Timbu roubou a bola em duas vezes, mas não soube muito bem o que fazer com ela.


Enquanto isso, o Atlético/GO seguia sua cartilha de visitante, recuado, precavido, saindo quando achava que era pertinente. Estratégia que se mostrou eficaz, pois foi assim, que aos 18, Éder desgarrou pela direita e cruzou rasteiro. Juninho, ligeiramente à frente, mas num impedimento daqueles tão difíceis de marcar, que não se pode condenar a arbitragem, mandou no canto de Júlio César, estufando mansamente as redes.


Atrás no placar, o Náutico ativou o “mode” desespero e foi para frente. Antes do gol atleticano, é bom que se diga, o meia Guilherme Biteco já havia entrado, na vaga do volante Fellipe Soutto, dando mais dinâmica ao time. Depois, foi a vez de Stéfano Yuri substituir Daniel Morais, elevando a estatura do ataque alvirrubra.


O antídoto fez efeito e o Náutico reagiu e criou suas chances. Primeiro, com Biteco, que chutou forte e rente à trave. Depois, com o zagueiro Rafael Pereira, que exigiu boa defesa do goleiro. O Alvirrubro já merecia o empate e ele veio nos pés de Bruno Alves, aos 28, escorando com estilo cruzamento de Gastón.


O Atlético/GO também tinha suas cartas nas manga, uma delas com o nome de Geraldo, que entrou bem após o empate alvirrubro e por pouco não fez a diferença. Acertou o travessão e  depois, num chute cruzado, quase piora as coisas para o Náutico que, se não pode comemorar o empate, escapou de lamentar mais uma derrota.

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