(JC)
A relação entre a Assembleia Legislativa e a Top Service parece ir além da prestação de serviços. Empresa contratada pela Casa há mais de uma década, a terceirizada criou uma espécie de “trânsito livre” entre demitidos da Assembleia e contratados na terceirizada. Nos últimos três anos, 33 pessoas exoneradas na Alepe ingressaram na empresa.
No primeiro semestre deste ano, a atual superintendente de gestão de pessoas da Assembleia, Cristiane Alves de Lima, fez o caminho inverso. Seu nome constava nos quadros da prestadora de serviço, mas, em maio, ela foi alçada à nova função, conforme consta no Diário Oficial.
Outro caso é o da servidora Sueli Alves de Lima, exonerada em setembro do gabinete de Diogo Moraes e admitida na terceirizada. As informações foram extraídas da relação de trabalhadores da empresa, obtidas pelo JC.
Membro da equipe do deputado Beto Acioly (SD), Débora Vasconcelos de Oliveira Chaves também consta na lista da terceirizada.
Diogo Moraes explica que Sueli Alves não possui “nenhum vínculo” com o gabinete desde setembro.
O Jornal do Commercio procurou o deputado Beto Acioly e a empresa Top Service para falarem sobre a funcionária Débora Vasconcelos e o tema, mas não teve retorno.