Publicada em 16/05/2017 às 16h25.
Júri absolve Ex-prefeita de Estrela de Alagoas da acusação de homicídio
Jurados disseram acreditar que Ângela Garrote não teve participação no crime ocorrido em 1999.

Ângela Garrote afirmou que não teve participação no homicídio

FOTO: CAIO LOUREIRO/TJ-AL

 

A ex-prefeita de Estrela de Alagoas,  Ângela Garrote, foi absolvida da acusação de participação no assassinato de José Roberto Rezende Duarte, crime ocorrido em março de 1999. O júri popular, presidido pelo juiz John Silas, da 8ª Vara Criminal da Capital, foi realizado nesta terça-feira (16), no Fórum do Barro Duro. 


Durante o interrogatório,  Ângela culpou o ex-deputado Helenildo Ribeiro (já falecido) de tê-la envolvido na trama. "Eu tenho certeza que essa acusação tem motivação política. É uma pena que quem fez isso comigo, que foi o deputado Helenildo Ribeiro, não está aqui pra responder", declarou.

 

Julgamento de Ângela Garrote aconteceu nesta terça-feira

FOTO: CAIO LOUREIRO/ASCOM TJ

Garrote disse também que não tinha problemas de relacionamento com a vítima e nem com os parentes dela. "Sempre me dei bem com a viúva e com toda a família. Inclusive, depois de tudo isso que aconteceu, cuidei da mãe dele", afirmou. Ela contou que chegou a levá-la a um médico. 

 

A ex-prefeita disse que só foi chamada pela polícia para depor depois que o então deputado a denunciou, lá em Brasília, quando integrava a bancada federal alagoana.


O julgamento começou por volta de 10h e terminou pouco depois das 14h. Nenhuma testemunha foi ouvida. Houve somente o depoimento da ré e, em seguida, os debates. 


O Ministério Público de Alagoas foi representado pelo promotor José Antônio Malta Marques. Ele alegou que a motivação do crime teria sido uma discussão em praça pública entre Ângela e Roberto, e também o fato de a vítima ter denunciado a então primeira-dama do Município ao Ministério Público, 15 dias antes do homicídio, que ocorreu no povoado de Canafístula, zona rural de Palmeira dos Índios.


Após o resultado do júri, o promotor Antônio Malta Marques afirmou que vai estudar todo o processo para saber se caberá recurso sobre a decisão.


Durante o julgamento, a defesa lembrou ainda que o promotor de Palmeira dos Índios, onde o processo tramitava originalmente, chegou a pedir a impronúncia da ré - de forma que a acusada não fosse levada a júri, por falta de indícios. Mas o juiz decidiu pronunciar a ex-prefeita e, posteriormente, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas desaforou o processo para Maceió.


Depois de ser absolvida, Ângela Garrote falou com a Gazetaweb e afirmou estar aliviada com o resultado do julgamento e que "a justiça divina foi feita".


"Apenas Deus sabe quem é Ângela Garrote. Tenho minha consciência tranquila de que nunca fiz e nunca irei fazer algo de ruim contra uma pessoa, quanto mais tirar a vida de um cidadão. Estou a caminho da minha Estrela de Alagoas para agradecer a Deus por tudo que ele tem feito por mim", disse.

 

 

Gazeta Web

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