(FOLHAPE)
Após o menino Paulo Henrique dos Santos, de apenas 3 anos, ser encontrado morto dentro de uma pula-pula inflável no município de Sirinhaém, Litoral Sul de Pernambuco, no último domingo (1º), o delegado titular da cidade, Carlos Alberto Veloso, afirmou que a mãe da criança, Patrícia da Silva, é a principal suspeita. A declaração foi dada à Rede Globo depois que o delegado ouviu vários depoimentos de familiares, nesta terça-feira (3), além da dona do briquedo, Maria Nazaré Bezerra.
"Pelas principais contradições que a gente vê dentro (da casa), ela é a principal suspeita e vai continuar sendo, até que prove o contrário", destacou. O delegado disse ainda que a criança não poderia ter morrido asfixiada ao se desinflar o pula-pula, que tem apenas quatro metros quadrados. "Não tem lógica um negócio desse. Estou indo atrás para investigar e concluir o inquérito o mais breve possível", afirmou.
No início das investigações, foi levantada a hipótese de que o brinquedo havia sido desmontado com a criança dentro e que a mesma teria morrido asfixiada, porém o laudo da perícia realizado no corpo revelou que a morte foi provocada por duas pancadas: uma na cabeça e outra na coluna.
A proprietária do brinquedo afirmou que dobrou o equipamento e não notou a presença de nenhum corpo. “Eu desarmei, esperei ele murchar, enrolei e fui para casa. Não tem lógica, eu fechar e não ver uma criança. Com convicção em Deus, eu não fiz isso”, afirmou Maria Nazaré.
Em entrevista à Rede Globo, a mãe do menino se defendeu da acusação - antes, a proprietária do brinquedo era a principal do homicídio - e justificou que não foi culpada pela morte da criança.
Segundo a polícia, Patrícia havia bebido no domingo, quando o menino morreu no pula-pula. Os oficiais alegaram ainda que ela teria deixado a criança sozinha por várias vezes. Ela admitiu que deixou o filho sozinho para catar latinhas.