Publicada em 06/11/2015 às 10h59.
Dólar fecha em queda e se mantém abaixo de R$ 3,80 com atuação do BC
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve queda de 0,81%, para R$ 3,769 na venda.

(FOLHAPE)

 

A segunda intervenção extra do Banco Central no câmbio na semana ajudou o dólar a fechar em queda nesta quinta-feira (5) e se manter abaixo de R$ 3,80. Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos previstos para a próxima sessão, porém, podem voltar a pressionar a moeda americana, já que uma leitura positiva respaldaria a elevação de juros naquele país em dezembro. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve queda de 0,81%, para R$ 3,769 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações no comércio exterior, se desvalorizou 0,47%, para R$ 3,776. Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, o dólar subiu em relação a 18.

 

O Banco Central vendeu nesta sessão US$ 550 milhões com compromisso de recompra em 4 de janeiro e 4 de abril de 2016. Na última terça-feira (5), a autoridade já havia vendido US$ 500 milhões. O BC também deu continuidade aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 593,2 milhões.

 

"O fluxo cambial ficou negativo em US$ 3,5 bilhões no mês passado. Esse movimento é mais comum nos meses de novembro e dezembro, refletindo o envio de recursos ao exterior pelas multinacionais, por isso o BC pode ter antecipado sua atuação no mercado a fim de garantir que haverá liquidez", disse Fabiano Rufato, gerente de câmbio da Western Union no Brasil.

 

Os investidores analisaram também declarações de Altamir Lopes, diretor de Política Econômica do BC, que afirmou que a instituição "adotará as medidas necessárias para o cumprimento dos objetivos do regime de metas e para trazer a inflação à meta de 4,5% ao ano em 2017." Ele descartou haverá pressões adicionais sobre o câmbio e afirmou que o impacto de um eventual aumento de juros nos EUA "pode não ser tão significativo", embora sempre vá gerar alguma "volatilidade".

 

"E isso tem de ser levado em consideração, seja nas decisões de política monetária ou cambial [no Brasil]." Internamente, o governo sofreu derrota em votação do projeto que cria um programa para regularização de recursos mantidos por contribuintes no exterior.

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