Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro
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Carlos Arthur Nuzman está fora do COB (Comitê Olímpico do Brasil). Preso na quinta-feira (5), o ex-presidente da entidade encaminhou a outros integrantes da cúpula uma carta na qual pede seu licenciamento.
O afastamento vai evoluir para uma renúncia. Isso deve ser selado na quarta-feira (11), quando presidentes das quase 30 confederações esportivas associadas ao COB estarão presentes à assembleia geral extraordinária convocada pelo presidente em exercício do COB, Paulo Wanderley Teixeira, às 14h30, no Rio. Wanderley está no comando da entidade desde a última quinta-feira e, por ora, assim permanecerá.
O processo de renúncia de Nuzman tem de seguir o rito ditado pelo Estatuto Social da entidade.
Na sexta-feira, o COB foi suspenso pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), que congelou verbas que repassa ao órgão brasileiro.
O COI exigiu que o comitê olímpico afaste Nuzman de suas atividades como presidente, ainda que preso temporariamente, imediatamente.
Nuzman, que está detido em presídio na zona norte do Rio devido a suspeita de atuar na compra de votos que elegeu o Rio sede da Olimpíada de 2016, também foi destituído de duas posições que ocupava no COI: membro honorário e integrante da comissão de coordenação para os Jogos de Tóquio-2020.
Folha PE