Publicada em 11/11/2015 às 15h18.
Náutico empata com o Macaé e não tem o que comemorar
O Náutico jogou abaixo da média das últimas partidas e segurou como pôde o empate

(NE10)

 

Sentindo as ausências dos contundidos João Ananias e Guilherme Biteco – além do cansaço da viagem – o Náutico jogou abaixo da média das últimas partidas e segurou como pôde o empate por 1×1 contra o Macaé, nesta terça (10), no Moacyrzão, no Rio de Janeiro.

 

Atuando contra uma equipe que briga na parte oposta na tabela, o Náutico começou e terminou a partida sofrendo forte pressão do Macaé, que abriu o placar e cedeu o empate logo em seguida, em duas jogadas de bola parada, ambas no primeiro tempo.

 

Os alvirrubros foram melhor no final do primeiro tempo e início do segundo, quando tiveram espaço para jogar. Mas não souberam aproveitar as chances e tiveram que engolir o amargo sabor de um ponto conquistado e pode complicar a caminhada pelo acesso.

 

O Náutico agora tem duas partidas em casa, a primeira contra o CRB, sábado (7), às 16h30, na Arena Pernambuco. Depois, é a vez do Bahia, dia 21.

 

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O JOGO


A partida começou com o Náutico sob pressão. Mesmo com três volantes e três zagueiros, o Alvirrubro foi surpreendido pela ousadia do Macaé, que parecia mais disposto a sair da zona de rebaixamento do que o Timbu em entrar no G4.

 

Impressão que foi cedendo à medida que a estratégia de jogo alvirrubra – embora perigosa – foi entrando em campo. Aceitando a pressão e apostando no contra-ataque, o Náutico foi se mostrando também perigoso.

 

Logo aos 8 minutos, Hiltinho recebeu na esquerda, invadiu a área e teve calma para encontrar Daniel Morais, que chutou em direção ao gol. A bola ainda resvalou no goleiro do Macaé antes de tocar a trave.

 

As cartas da partida estavam na mesa.

 

O Macaé pressionava, mais na força que na técnica, enquanto o Náutico apostava no contra-ataque, ora tentando roubar a bola na intermediária, ora com lançamentos. E nesse tour de force entre cariocas e pernambucanos, a força começou vencendo

 

Aos 22 minutos, numa cobrança de falta, os zagueiro e volantes do Náutico apenas assistiram a bola ser tocada no primeiro pau e Douglas Assis, no segundo, escorar para o gol.

 

Escaldado pela virada contra o Vitória, no Barradão, o Náutico manteve a calma e apostou na estratégia. Se os zagueiros vacilaram no gol do Macaé, a jogada do empate foi fruto do esforço pessoal de um representante do setor.

 

Ronaldo Alves insistiu numa jogada individual e foi parado com falta. Na cobrança de Fillipe Soutto, o próprio Ronaldo Alves se antecipou aos zagueiro e empatou o jogo no Moacyrzão.

 

Ao contrário do Náutico, o Macaé sentiu o gol e permitiu que o Náutico pudesse respirar. Só que o Alvirrubro aproveitou mal a chance, com uma sequência de contra-ataques frustrados por falta de qualidade ou excesso de preciosismo.

 

O Náutico até balançou as redes, aos 45 minutos, mas Daniel Morais estava impedido ao escorar cruzamento de Gastón Filgueira.

 

Para vencer o jogo, o Náutico precisava mudar a estratégia ou as peças. Veio o segundo tempo e com ele o atacante Douglas, que começou a temporada fazendo gols e depois “desapareceu”, na vaga de Daniel Morais, que até teve boa movimentação no primeiro tempo.

 

Falando em movimentação, a partida voltou com outro ritmo, mais cadenciado. Com isso, as chances de gol rarearam. Sem ser pressionado, o Náutico ganhou uma opção a mais que o contra-ataque, tocando a bola e tentando trabalhar jogadas em busca da virada.

 

As chances até que apareciam, mas a “peça” que havia entrado no segundo tempo, Douglas, parecia tocar em outro tom. Por duas vezes, o jogador teve a chance de engatar bom contra-ataque, mas faltou qualidade no passe e cruzamento.

 

Com o Náutico tropeçando nas próprias pernas, o Macaé passou a se (re)animar na partida, apostando nas investidas de Pipico e Fernando Neto.

 

Dal Pozzo seguiu mexendo as peças, trocando Rafael Pereira por Niel, o que aparentemente foi uma alteração “seis por meia-dúzia”, sem alterar taticamente a partida, que nos 15 minutos finais retomou a intensidade inicial, com as equipes mais expostas em busca do gol da vitória.

 

Cenário que passou a ficar dramático para o Náutico nos cinco minutos finais. Com o time “pregado” em campo, o Macaé passou a pressionar insistentemente, desperdiçando boas chances, enquanto os alvirrubros pareciam torcer pelo apito final.

 

FICHA DO JOGO


MACAÉ


Marcos Felipe; Henrique, Ramon, Douglas Assis e Diego; Gedeil (Marquinho), Juninho, Wagner Carioca e Fernando Neto (Aluísio); Pipico e Anselmo (Jones). Técnico: Toninho Andrade.

 

NÁUTICO


Júlio César; Rafael Pereira (Niel), Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; Jackson Caucaia, Marino, Fillipe Soutto e Hiltinho; Bergson (Bruno Alves) e Daniel Morais (Douglas). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Local: Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé-RJ. Horário: 18h (horário do Recife). Gols: Douglas Assis, Ronaldo Alves (22 e 31 do 1º) Cartões amarelos: Gastón Filgueira.  Árbitro: Rafael Traci (PR). Assistentes: Fabiano da Silva Ramires e Leonardo Mendonça (ambos do ES). Público: 1.915 pessoas. Renda: R$ 10.325,00.

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