Publicada em 17/02/2016 às 08h58.
Cientistas criam orelha e mandíbula para implante em impressora 3D
Os órgãos impressos pela nova máquina na verdade são estruturas porosas especiais onde células humanas são capazes de penetrar.

Um grupo de cientistas criou uma impressora 3D para fabricar estruturas de cartilagem, osso e músculo destinadas a transplantes.


O grupo, que já conseguiu produzir uma orelha com o novo material, está testando a técnica em animais de laboratório, e espera conseguir empregá-la em humanos no futuro.


Os resultados preliminares foram descritos estudo publicado nesta última segunda-feira (15) pela revista “Nature Biotechnology”.


Os órgãos impressos pela nova máquina na verdade são estruturas porosas especiais onde células humanas são capazes de penetrar. O material, que possui pequenos canais, permite ao tecido vivo do próprio organismo começar a se moldar e formar uma estrutura nova.


“Esses canais permitem que nutrientes e oxigênio do corpo se difundam para dentro das estruturas e as mantenham vivas, enquanto elas desenvolvem um sistema de vasos sanguíneos”, afirmou um comunicado divulgado pelos cientistas do Centro Médico Batista Wake Forest, da Carolina do Norte (EUA), responsáveis pelo trabalho.


A impressora 3D que trabalha com material orgânico para criar órgãos implantáveis (Foto: WFIRM)
A impressora 3D que trabalha com material orgânico para criar órgãos implantáveis (Foto: WFIRM)

Esses moldes biológicos criados pelo grupo, como a orelha exibida agora, são produzidos a partir de informações digitais obtidas por técnicas de imagem como a tomografia computadorizada. O grupo também já criou um fragmento de mandíbula com a mesma técnica.


A ideia é que a armação de polímeros e plásticos especiais que dão forma ao novo órgão, depois, desapareça e dê lugar apenas a tecidos originados no organismo da pessoa transplantada.


Não é a primeira vez que o uso desse tipo de molde biológico é empregado na regeneração de órgãos, mas tentativas anteriores de usar a impressão 3D não obtiveram sucesso, porque o material produzido não tinha rigidez suficiente, afirmam os pesquisadores.


FONTE: G1.

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