Publicada em 18/02/2016 às 10h36.
Operação conjunta prende suspeitos de roubo de cobre na Mata Sul
Prisões foram realizadas no interior do estado, na divisa com Alagoas. Suspeitos planejavam roubo de cobre e alumínio da Chesf, diz PRF.

A Polícia Militar de Quipapá, na Mata Sul pernambucana, prendeu quatro elementos acusados de roubos de carga de alumínio e de cobre em diversas cidades pernambucanas na quarta-feira (17/02). As primeiras abordagens ocorreram à margem da BR-104 e descambaram para mais duas prisões no município de Angelim, no Agreste.

 

Uma viatura da PM efetuava rondas de segurança na rodovia quando se deparou com um carro (Celta vermelho, de placa PFE-0393), transportando dois elementos em atitude suspeita. Ao serem abordados, condutor e carona deram informações contraditórias: o motorista alegou que estavam vindo de Maceió com destino a Recife; já o carona deu o sentido contrário: vinham da capital pernambucana e seguiram para capital alagoana. Eles foram identificados como Emerson de Jesus Soares, 48, e Edgar Maranhão de Barros, 33, ambos vigilantes.

 

Por conta das informações desencontradas, eles foram conduzidos até a delegacia de Quipapá para dar prosseguimento à investigação, descobrindo-se, por fim, que vinham de Abreu e Lima com intenções ilícitas. Diante do delegado de plantão, os suspeitos destrincharam o propósito do grupo: havia um plano, orquestrado entre eles e mais dois comparsas, para saquear uma carga de alumínio que pertencia a uma fábrica de janelas. A carga estaria guardada num depósito da CHESF.

 

Pressionados, a dupla deu os nomes dos outros dois integrantes do bando: José Alexsandro Marques da Silva, 34, ex-policial militar (expulso da corporação há cinco anos), e Leuchtemberg Feitosa dos Santos, 42, presos na cidade de Angelim.

 

HISTÓRICO

 

Após serem detidos, os criminosos confessaram possuir um histórico de roubo de cargas de alumínio e cobre. Antes de planejar este assalto para a semana que vem, eles já haviam subtraído, em novembro do ano passado, a mesma mercadoria em uma carga que saía de Cabo de Santo Agostinho. Eles informaram também que se dedicavam há cerca de um ano nesse ramo criminoso e que sempre vendiam o produto para um tal de “Neto”, em Casa Amarela.

 

Diante dos fatos, o grupo foi indiciado por formação de quadrilha (Artigo 288ª) e conduzidos a uma cela do presídio Rorinildo da Rocha Leão, em Palmares. O caso segue sob investigação da polícia.

 

 

 

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