Publicada em 15/07/2019 às 08h56.
Fenearte leva artesanato de PE para outros estados
Sebrae estima movimentação de R$ 4,7 milhões na compra e venda de artesanato durante o evento.

Imagem: Penélope Araújo/G1

 

A compra de itens do artesanato de Pernambuco por clientes de outros estados movimentou cerca de R$ 670 mil na 20ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A estimativa é que, contando com as encomendas feitas na feira, no Centro de Convenções, em Olinda, esse valor ultrapasse R$ 4 milhões.


De acordo com a analista do Sebrae, Fátima Gomes, lojistas e artesãos fecharam negócios com venda direta e a partir de encomendas para a próxima edição do evento. “Tem gente que vem, conhece novos artesãos e já faz o pedido de peças específicas, e contando com essas encomendas, temos a estimativa de R$ 4,7 milhões na compra e venda de artesanato”, afirma.


Neste ano, o espaço do Sebrae que fica instalado na Fenearte recebeu 50 lojistas de treze estados diferentes, compradores que garimparam produtos na feira até o sábado (13). “Oferecemos apoio com espaço para guardar peças grandes, suporte com transportadoras para levar esses itens para outros lugares”, diz Gabriel Cavalcanti, responsável pela logística do espaço do Sebrae.


O artesão Ivo Diodato, de Tracunhaém, na Zona da Mata, é um dos que vendeu esculturas para compradores de estados como Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro, além de ter fechado diversas encomendas com lojistas.


“Vender para outros estado é sempre uma oportunidade muito boa de negócio. Um dos meus clientes levou uma peça minha para a Bahia, e lá, outra pessoa já gostou do meu trabalho e pediu meu contato para encomendar outra peça. É uma forma de estimular nossa produção aqui em Pernambuco e aumentar as vendas”, conta o ceramista.


O escultor Jaime Nicola, de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, também comemora as vendas para São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.


“Os lojistas e compradores de outros estados acabam divulgando nosso trabalho. Muita gente também vem e faz encomendas, às vezes de coisas bem específicas, como um corrimão, por exemplo. Mas isso porque conhecem o trabalho”, diz o artesão.


São Paulo e Rio de Janeiro também são alguns dos destinos para onde foram levadas as peças do artesão Valfrido Cezar, o Mestre Fida. O artesão, de Garanhuns, no Agreste, tem peças em madeira com uma estética própria, conhecida por compradores de outros estados. “Tem gente que já vem procurando peças específicas”, afirma.


Para ele, levar sua obra para outros lugares é uma forma de garantir o sustento e estimular o artesanato. “A gente se movimenta, tem novos clientes, eles fazem encomendas, então todo mundo sai ganhando. Só neste ano já tive um movimento de R$ 26 mil aqui na Fenearte, fora as encomendas que peguei”, declara.

 

G1

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