Publicada em 01/11/2019 às 07h18.
Prédio é interditado em Fortaleza por risco de desabamento
O prédio Modigliane tem seis andares, sendo três apartamentos por pavimento e está em reforma desde segunda-feira (28).

Imagem: Reprodução 


O edifício residencial Modigliane, localizado entre as ruas Manoel Padilha e João Lobo Filho, no bairro de Fátima, área nobre de Fortaleza, foi interditado pela Defesa Civil Municipal por risco de desabamento, após moradores terem ouvido estalos na edificação durante obra. Inspeção constatou que a edificação está com fissuras e rachaduras na estrutura.


A interdição do prédio ocorre 16 dias depois que o edifício residencial Andrea, localizado no bairro Dionísio Torres, desabou matando nove pessoas. Sete pessoas foram resgatadas dos escombros com vida. A edificação tinha iniciado reforma nas pilastras um dia antes de ruir.


O prédio Modigliane tem seis andares, sendo três apartamentos por pavimento e está em reforma desde segunda-feira (28). A Defesa Civil deu prazo de 72 horas para o condomínio apresentar laudo de engenheiro sobre os reparos e se a estrutura precisará de escoramento.


Segundo a Defesa Civil, dez moradores se recusaram a sair e assinaram um termo de responsabilidade. A guarda municipal está na frente do prédio para evitar invasões aos apartamentos desocupados.


O prédio foi evacuado no meio da semana depois que moradores ouviram estalos e observaram o surgimento de rachaduras e fissuras em apartamentos do primeiro e do segundo andares. O elevador de lá enganchou nas paredes e parou de funcionar.


Com medo de desabamento, moradores acionaram a Defesa Civil. Eles disseram a Defesa Civil que vigas ficaram com ferros expostos após início da reforma para conter infiltrações na edificação.


O laudo apontou "alto risco" à vida dos moradores e interditou o local "considerando a gravidade da situação do imóvel". O condomínio tem 72 horas para apresentar um relatório feito por engenheiro para que seja analisado se o prédio continuará interditado ou se será liberado.


Segundo os profissionais, a situação mais crítica constatada na vistoria está entre o primeiro e o segundo andar, que tem rachaduras e dilatação nas paredes. Um apartamento do primeiro pavimento caiu o forro do teto da cozinha. A inspeção concluiu também que o condomínio deverá desligar os serviços de energia elétrica e água.


A Defesa Civil autorizou moradores retirarem pertences pessoais, como roupas e documentos, além de animais de estimação, na noite desta quarta-feira. Os moradores que saíram do prédio foram abrigados em casas de parentes e amigos.


Os moradores ficaram preocupados após o desabamento do outro edifício e se reuniram para definir reforma estrutural na edificação.


O engenheiro contratado para reforma, segundo a empresa que administra o condomínio, está na edificação hoje realizando inspeção predial para elaborar um relatório sobre a situação da construção que será entregue aos responsáveis. A última inspeção predial ocorreu em 2017.


A administração do lugar informou que lá estava em reforma, iniciada na terça-feira (29), para reparar infiltrações no primeiro pavimento do prédio e que "não havia qualquer problema que pudesse comprometer a edificação".


FONTE: FOLHA PE

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