Publicada em 15/01/2020 às 11h00.
Republicanos apoiam resolução para frear Trump contra Irã
Senado americano poderá aprovar, na próxima semana, uma resolução visando a limitar o poder do líder para lançar operações militares contra o Irã.


Imagem: reprodução do Google


O Senado dos EUA poderá aprovar, na próxima semana, uma resolução visando a limitar o poder de Donald Trump para lançar operações militares contra o Irã - informou o democrata Tim Kaine, proponente do texto, acrescentando que conta com o apoio de republicanos.


"Temos uma maioria de democratas e republicanos que defenderão firmemente o princípio de que não devemos ir à guerra sem uma votação do Congresso", disse o senador democrata na terça-feira (14).


Essa votação pode acontecer na próxima semana, embora ainda não se tenha estabelecido uma data por lá. Esta semana, a Casa se debruçará sobre o julgamento do impeachment de Trump.


A aprovação da referida resolução seria vista como uma derrota para a Casa Branca, já que o Senado é controlado pela mesma sigla do presidente, o Partido Republicano (53-47). O texto ainda poderá, eventualmente, ser vetado pelo chefe do Executivo.


De qualquer modo, antes de chegar ao Senado, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara de Representantes, hoje dominada pela oposição democrata. Na semana passada, a Câmara aprovou uma resolução similar, por 224 votos a favor, e 194, contra. Diferentemente do texto do Senado, seu caráter não é vinculante.


Ansiosos para defender o poder do Congresso frente ao Executivo, quatro senadores republicanos decidiram se unir à resolução proposta por Kaine: Rand Paul, Mike Lee, Todd Young e Susan Collins. Estes votos dissidentes são suficientes para conseguir as 51 cadeiras necessárias neste caso.


Conforme o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, o texto apresentado por Tim Kaine contrabalançaria a "impulsiva, errática, egoísta e com frequência irresponsável política externa de Donald Trump". Crítico dele, o senador republicano Mitt Romney anunciou desta vez que vai-se opor ao texto para "não deixar o presidente de mão atadas" em relação ao Irã.


FONTE: FOLHA PE 

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