Publicada em 13/03/2020 às 05h10.
Avanço do Coronavírus: governo prepara mais leitos em hospitais
Governo também publicou chamado para empresas que forneçam kits para leitos de UTI, incluindo monitores e ventiladores pulmonares.

Imagem: TV Globo/ Reprodução


Uma preocupação das autoridades com o novo coronavírus é a possibilidade de haver um aumento repentino da procura por hospitais por muitas pessoas ao mesmo tempo. O Ministério da Saúde afirma que está preparando o país.


Hoje o Brasil tem 28 mil leitos de UTI em hospitais públicos e filantrópicos. Para atender os casos mais graves do novo coronavírus, o Ministério da Saúde, que já havia anunciado a preparação de mais mil leitos, disse nesta quinta-feira (12), que o reforço pode chegar a dois mil, de acordo com a necessidade.


“Nós vamos dobrar a oferta de leitos que ficará disponível para os hospitais que estiverem atendendo coronavírus, para os hospitais que são referência no atendimento dessa situação”, explicou João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.


O governo também já decidiu comprar novos kits para leitos de UTI, incluindo monitores e ventiladores pulmonares. O chamado para as empresas fornecedoras foi publicado nesta quinta. Além disso, o ministro da Saúde está pedindo que os hospitais e médicos façam uma triagem na atual ocupação dos leitos e tentem adiar as cirurgias eletivas, aquelas que não são urgentes, deixando de ocupar leitos que ficarão livres para o atendimento de pacientes graves.


“Esta semana é uma semana de checar quem está internado, quem não está, quem pode ir para casa, quem pode ter alta. Olhar direitinho quais são as cirurgias eletivas que se impõem e quais são aquelas que: ‘Olha, por precaução, vamos aguardar para setembro, para outubro’. Tem vários tipos de cirurgias, cada especialidade sabe das suas, para que a gente possa fazer bom uso de um bem muito precioso que será o sistema de saúde”, avaliou Mandetta.


Mesmo diante do reforço, o ministro disse que o novo coronavírus tem baixa letalidade: 3,4%; 80% dos casos não apresentam problemas graves, mas, em 20%, acontecem problemas respiratórios e 3% desses 20% precisam de leitos de tratamento intensivo.


FONTE: G1

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