Publicada em 28/03/2020 às 15h06.
Danny Morais cita importância de diálogo entre clubes e atletas: 'todos vão perder'
O capitão coral integrou o grupo dos 16 capitães que assinaram um documento encaminhado à CBF nesta sexta pedindo auxílio financeiro aos clubes da Série C, em meio à pandemia.

                                               Imagem: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
Após integrar o grupo dos 16 capitães que assinaram um documento na tarde desta sexta-feira (27) pedindo auxílio financeiro à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para os clubes que vão disputar a Série C deste ano, em meio às consequências geradas pela pandemia no novo coronavírus, o zagueiro Danny Morais falou da importância das 20 equipes atreladas à competição se unirem para que um ponto em comum seja encontrado e a resolução do problema causado pela crise tenha um desfecho positivo.

“Esse movimento é a união entre os jogadores da série C (representados por seus capitães), com a anuência dos clubes, pedindo ajuda à CBF devido às dificuldades financeiras que teremos mediante essa paralisação. Nossa realidade é bem diferente das séries A e B do Campeonato Brasileiro e só trabalhando juntos poderemos encontrar uma resolução que seja boa para todas as partes envolvidas”, explicou o zagueiro.

Dentro de campo, o Santa Cruz não joga desde o último dia 15 deste mês, quando bateu o Decisão Bonito por 2x1, no Arruda, já com a classificação garantida na semifinal do Campeonato Pernambucano. Isso significa dizer que receitas advindas de bilheteria estão temporariamente interrompidas.

Reafirmando seu papel de capitão e líder do Tricolor, o defensor ressaltou os prejuízos já sentidos por clubes e atletas neste momento, bem como opinou sobre uma possível antecipação das férias coletivas também para os clubes da Série C, e da possibilidade de redução de 25% do salário dos jogadores, caso a pandemia persista depois do fim das férias. Para os clubes da Série C, a questão ainda está sendo discutida e deve ser implantada - caso seja - individualmente, de acordo com cada realidade.

“É ruim ficar sem treinar e jogar. Todo mundo sente. Financeiramente cada um tem uma situação”, disse. “Acho que é um momento que todos vão perder e deverão abrir mão de alguma coisa. Não só no futebol. Mas acho que tem que ser muito bem conversado e olhar os dois lados”.

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