Publicada em 16/04/2016 às 21h13.
Dilma e aliados mantêm esforço em nomes do Norte-Nordeste e calculam 179 votos
Ao final do dia, Dilma e sua equipe asseguravam que haviam conseguido garantir 179 votos, sete a mais que os 172 mínimos necessários.

A presidente Dilma Rousseff, com apoio de ministros e governadores de pelo menos cinco Estados (Acre, Piauí, Ceará, Paraíba e Amazonas), concentrou nos deputados das regiões Norte e Nordeste suas investidas neste sábado (16). Ao final do dia, Dilma e sua equipe asseguravam que haviam conseguido garantir 179 votos, sete a mais que os 172 mínimos necessários, para barrar a instalação do processo de impeachment contra ela.


Convencida de que precisava concentrar todas as forças na busca de votos dos indecisos ou convencer parlamentares a se ausentarem do plenário da Câmara, neste domingo, 17, na hora da votação, Dilma cancelou a visita ao acampamento de representantes dos movimentos sociais, no Ginásio Nilson Nélson, em Brasília, onde agradeceria o apoio e pediria mobilização contra seu afastamento.


"Era preciso gastar energia com quem vai decidir", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro-chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, assegurando que "o clima está bem melhor".


Um quartel-general contra o impeachment acabou sendo montado no Palácio da Alvorada, com várias frentes de atuação, na divisão de tarefas entre a presidente, ministros e vários assessores, cada um atuando em diferentes frentes. Jaques Wagner primeiro se reuniu com deputados no Palácio do Planalto e depois participou de almoço com parlamentares, enquanto a presidente Dilma passava a manhã no Palácio da Alvorada recebendo ministros, ex-ministros, deputados, líderes partidários e governadores.


O foco foram os candidatos a prefeito e integrantes de partidos "nanicos". Os aliados buscaram voto a voto e investiram também nos deputados que são candidatos a prefeitos. Como muitos não querem se expor junto ao seu eleitorado, o Planalto está tentando convencê-los a se ausentem no dia da votação.


À tarde, Dilma se ausentou do Alvorada para ir ao Planalto durante pouco menos de uma hora, para uma reunião não revelada pela sua assessoria. Dilma também conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, depois de representá-la no acampamento, repassou a tabela de votos com ela. Pelo placar do governo, o Planalto teria pelo menos 179, sete a mais que o mínimo necessário. Mas, com segurança integral, o Planalto conta mesmo é com 140 votos, segundo apurou a reportagem.


Integrando o batalhão de choque de Dilma neste sábado estavam o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, os governadores petistas Welington Dias (Piauí), Camilo Santana (Ceará), Tião Viana (Acre) e José Melo (Maranhão), além do ex-governador Cid Gomes (CE). "Obrigada pela força", "não podemos descansar" e "estejam certos que vamos vencer", tem reiterado a presidente em conversa com parlamentares.

 

 

 

UOL

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