Publicada em 24/11/2015 às 09h15.
Vencer fora de casa foi essencial para o acesso do Santa
Vitória sobre o Bahia na Arena Fonte Nova deu o impulso rumo ao acesso do Santa Cruz.

Era um peso. Era difícil. O time era caseiro. Afirmações repetidas a cada rodada que o Santa Cruz tinha que deixar o Recife e se aventurar no reduto de seus rivais de Série B mas que hojem podem muito bem servir como motivo de piada, depois de tudo que aconteceu nas últimas 12 rodadas. Foram sete jogos fora do Arruda, com quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Transformaram o time no terceiro melhor visitante da Série B, com 21 pontos – Vitória (26) e Botafogo (34).


A virada da água para o vinho foi tão grande que no ranking dos mandantes os corais estão em quarto lugar, com os mesmos 43 pontos do Bragantino mas perdendo no saldo de gols. América Mineiro (1º) e Náutico (2º) completam o ‘G4 caseiro’.


Além de aprender a vencer fora, o Santa o fez não só no momento crucial da competição mas diante de adversários de respeito. Na 34ª rodada bateu o Bahia de virada em plena Arena Fonte Nova, jogo considerado fundamental pelo técnico Marcelo Martelotte. No jogo seguinte atropelou o Botafogo por 3×0 para colocar a cereja no bolo em Itu com uma nova trinca, agora em cima do Mogi Mirim. Em tempo, na primeira metade da competição o único triunfo fora foi diante do Bragantino, na 10ª rodada (2×1).


Esses quatro jogos fora pesaram decisivamente também para os corais ostentarem o melhor desempenho do returno. Elas representam 36% dos pontos conquistados nessa fase. A vitória solitária da primeira etapa significou 10,71% daqueles 28 pontos. Caso o Tricolor repetisse isso no segundo turno, isso renderia cinco pontos a menos do que ele tem hoje. Dos 64 cairia para 59, número do Paysandu, atualmente o sétimo colocado.


SUL-AMERICANA


A possibilidade da Copa Sul-Americana é palpável para os corais desde que fiquem o mais perto possível no topo da classificação. No entanto, o torcedor vai precisar de paciência. Pelos critérios da CBF, os seis melhores classificados da Série A. Somam-se a eles os campeões do Nordeste e da Copa Verde. Nenhuma dessas oito equipes pode chegar às oitavas de final da Copa do Brasil.


A partir daí existe uma espécie de fila de espera, tendo à frente os quatro promovidos da Série B seguidos dos quatro rebaixados da Série A. À medida que um clube vai ficando na Copa do Brasil alguém do fim da fila vai herdando a vaga. Foi assim que Joinville (campeão) e Ponte Preta (vice) saíram da Série B direto para a competição continental depois de Grêmio Santos, Flamengo, Figueirense e Palmeiras seguiram na competição nacional este ano.


Durante este ano houve uma sinalização da CBF de que os clubes teriam que informar qual competição vão preferir já no início da temporada, até para evitar disputas no tapetão, como fez o Ceará este ano. Nesse caso, a ansiedade dos tricolores seria abreviada. Este ano, por exemplo, a vaga da Ponte Preta só foi definida em julho.


FONTE: NE10

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