Publicada em 18/04/2016 às 15h05.
Cuba condena "golpe de Estado parlamentar" no Brasil e apoia Dilma
Segundo a Chancelaria cubana, isso é um "ataque baseado em acusações sem provas e nem fundamentos legais contra a democracia brasileira.

Cuba expressou nesta segunda-feira seu apoio à presidente Dilma Rousseff e condenou o "golpe de Estado parlamentar" contra o "governo legítimo do Partido dos Trabalhadores (PT)", em uma declaração oficial do Ministério das Relações Exteriores.

"Setores de direita representantes da oligarquia, em convivência com a imprensa reacionária do Brasil, apoiados abertamente pelas transnacionais da comunicação e o imperialismo, consumaram, na Câmara dos Deputados desse país, a primeiro passagem do que constitui um golpe de estado parlamentar", afirma a nota.

Segundo a Chancelaria cubana, isso é um "ataque baseado em acusações sem provas e nem fundamentos legais contra a democracia brasileira e contra a legitimidade de um governo eleito nas urnas pela maioria do povo".

"Este golpe contra a democracia brasileira faz parte da contra-ofensiva reacionária da oligarquia e o imperialismo contra a integração latino-americana e os processos progressistas da região", indica a Chancelaria.

O governo de Cuba acrescenta que a oposição "golpista" procura "fechar o ciclo de governos populares do Partido dos Trabalhadores", acabar com as conquistas sociais e implantar um governo neoliberal que "permita o saque por parte das grandes empresas transnacionais das riquezas naturais" do país e subordine sua política externa aos "interesses hegemônicos imperialistas".

O governo cubano destaca que, desde 2003, quando o PT chegou ao poder com Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, "foram implementados no Brasil importantes programas sociais com um alto impacto na população menos favorecida", já que 25 milhões de brasileiros deixaram de viver na pobreza segundo os dados do Banco Mundial.

A Câmara dos Representantes do Brasil abriu ontem o caminho ao impeachment de Dilma e a submetê-la a um julgamento político, em uma votação que contou com 367 apoios frente a 137 contra, um processo que deverá continuar no Senado. 

 

 

 

Uol

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