Publicada em 24/11/2015 às 09h35.
Cardozo diz não considerar derrota política se projeto for aprovado
Cardozo defendeu também a sensibilização das pessoas sobre o tema.

Em passagem pelo Palácio do Campo das Princesas, onde participou de ato suprapartidário contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, nesta segunda-feira (23), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse não considerar que, caso o projeto passe no Congresso, seria mais uma derrota para o Governo Federal. De acordo com o auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT), a derrota seria para da sociedade brasileira.


“Seria uma derrota para a sociedade brasileira. Seria um retrocesso que, para o mundo todo ficaria evidenciado. Todos os estudos de segurança pública mostram que nós temos que reduzir armas para que nós possamos ter mais paz. Para que possamos ter menos violência. Você vai liberar armas? Você vai permitir que jovem utilizem armas? Por quê? Qual a lógica, não tem nenhum estudo que ampare isso”, argumentou Cardozo.


Questionado, então, se a proposta pode ir adiante por conta de briga política e não por preocupação social, o ministro disse não ver luta política. “Porque contra essa proposta estão parlamentares do Governo, da situação, isso é uma defesa da sociedade brasileira. Nós temos que mostrar claramente para cada cidadão brasileiro que arma é instrumento de ataque e não um instrumento de defesa. E ampliar o universo de armas disponíveis no Brasil é na verdade ampliar e muito a situação que hoje nós vivemos. Precisamos melhorar e não retroceder”, disse.


Para intensificar o trabalho e impedir que o projeto passe no Congresso, José Eduardo Cardozo disse que o Governo Federal pretende dialogar, mostrar números e dados. “Acho que Pernambuco dá uma grande iniciativa. Por que não fazermos em outros estados? No fundo chamar a atenção da sociedade que efetivamente o discurso que ampara o armamentismo é um discurso equivocado, irracional, não demonstrado por nenhum estudo sério. Então, portanto, eu acho que nós temos que sensibilizar as pessoas. Aqueles que querem paz e não querem violência tem que propor a redução das armas no País. E não a ampliação”, concluiu.


FONTE: FOLHAPE

Os comentários abaixo não representam a opinião do Portal Nova Mais. A responsabilidade é do autor da mensagem.
TODOS OS COMENTÁRIOS (0)



Login pelo facebook
Postar
 
Curiosidades
Policia
Pernambuco
Fofoca
Política
Esportes
Brasil e Mundo
Tecnologia
 
Nova + © 2024
Desenvolvido por RODRIGOTI