Publicada em 28/04/2016 às 09h09.
A difícil missão de Gallo na terceira passagem pelo Náutico
Desde que Gallo deixou o clube em janeiro de 2013, Timbu teve 12 trocas de técnicos.

No dia 29 de janeiro de 2013, o técnico Alexandre Gallo deixou o comando do Náutico. Pela frente, o treinador tinha desafio de assumir as categorias de base da Seleção Brasileira. Para trás, deixava um clube com o qual acabara de realizar sua melhor campanha no Brasileirão desde 1984, classificado para a Copa Sul-Americana pela primeira vez na história e com tudo, aparentemente, bem encaminhado para o seguimento da temporada. Veio Vagner Mancini, por indicação do próprio Gallo. Mas seu substituto durou apenas 14 jogos à frente do Timbu. Instabilidade que viria a ser a marca do clube nestes últimos três anos. Desde a saída de Gallo até o seu retorno, ontem, foram 12 trocas de comando no banco alvirrubro, com 11 treinadores diferentes (Lisca com duas passagens).

A rotina de quedas de treinadores do Náutico tem uma explicação razoável. O insucesso tem sido uma constante no clube. Desde a saída de Gallo, o Timbu fracassou no Campeonato Pernambucano, fez a segunda pior campanha da história dos pontos corridos e depois disso o máximo que conseguiu foi um vice-campeonato estadual em 2014. A volatilidade à frente da comissão técnica alvirrubra, portanto, é reflexo dos maus resultados - ou das expectativas frustradas - dentro de campo. E sinal de que pouco mudou na mentalidade dos dirigentes alvirrubros - seja sob a gestão dos velhos cardeais, seja pela tentativa fracassada da renovação do MTA. Se o time vai mal, a resposta dada à torcida é a demissão do treinador.

Foi assim, por sinal, com Gilmar Dal Pozzo. Que em 2015 pegou um time em curva descendente na Série B, sem vencer fora de casa havia quatro meses, mas conseguiu, em sete jogos como visitante, vencer quatro e fez com que a torcida voltasse a pensar no acesso - falhado por conta de tropeços em jogos decisivos como com Macaé e CRB. Em 2016, após excelente início de Pernambucano e de terminar em primeiro lugar no hexagonal (seis pontos à frente do Sport e 12 do Santa Cruz), a queda para o Tricolor na semifinal tornou insustentável a permanência do treinador catarinense. 

 

 

 

 

Diario de Pernambuco

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