Nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos, o Brasil passou por uma transformação completa em seu planejamento esportivo. Ao profissionalizar sua gestão e buscar oferecer as melhores condições de treinamento para os atletas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) estipulou como meta o crescimento do número total de medalhas no evento.

Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, foram 12 pódios. Quatro anos mais tarde, em Atenas, esse número caiu para dez. Já em Pequim 2008 e Londres 2012, os resultados foram mais animadores: 15 e 17 medalhas, respectivamente.

A principal explicação para essa mudança pode ser explicada pelo novo perfil de conquistas do país. Conhecido por sua tradição nos esportes coletivos, o Brasil agora tem se destacado nas provas individuais, impulsionado, por exemplo, pelo crescimento do judô, modalidade que mais deu medalhas ao país no século 21.

Na tabela ao lado, é possível visualizar com clareza essa nova mentalidade: enquanto o Brasil conquistou apenas três medalhas individuais em 2000, com o velejador Robert Scheidt e os judocas Carlos Honorato e Tiago Camilo, esse número foi crescendo gradativamente a cada edição e chegou a 11 em 2012.

As duplas, parcerias e equipes, por sua vez, têm oscilado bastante. O melhor desempenho nos últimos tempos foi registrado justamente em Sydney, quando o país foi ao pódio em nove oportunidades.

Se quiser alcançar a marca de 27 conquistas em 2016, como estipulou o COB, a melhor alternativa é seguir investindo nas modalidades esportivas individuais. Esperanças de medalhas não vão faltar.

(Foto: SporTV.com)

FONTE: SPORT TV