Publicada em 16/04/2021 às 14h20.
Mourão: governo errou ao interromper auxílio emergencial em dezembro
Beneficio foi pago até o fim do ano passado e, após discussões, retornou com um valor menor, no início deste mês.
 
Foto: Bruno Batista /VPR


O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse que o governo federal errou ao interromper o pagamento do auxílio emergencial no fim do ano passado. O programa de ajuda a autônomos, desempregados e à população mais vulnerável, com atividades econômicas afetadas pela pandemia da Covid-19, foi pago no ano passado até dezembro.

"A gente tinha que ter uma comunicação mais eficiente, de modo que a população entendesse a gravidade dessa doença. Ao mesmo tempo, a curva da economia e a curva social, que foi a questão das linhas de crédito abertas, do auxílio emergencial que foi pago, ele deveria ter sido prolongado. Nós tínhamos que ter entendido que a pandemia iria prosseguir, que não ia terminar em dezembro do ano passado, para que a gente conseguisse manter essas duas curvas na situação mais favorável possível", disse Mourão, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Em 2020, o auxílio foi pago em cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300. No caso de mulheres chefes de família, a quantia era o dobro. Neste ano, o governo voltou a realizar os pagamentos, em quatro parcelas, mas com valores menores, cuja média é de R$ 250. Quem mora sozinho, no entanto, vai receber R$ 150 por mês. E as mulheres chefes de família, que, no ano passado, receberam até R$ 1,2 mil no auxílio, terão direito a R$ 375. O valor não cobre a cesta básica, que, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), está variando de R$ 445,90 a R$ 639,81 nas capitais brasileiras. Em Brasília, por exemplo, a cesta custa, em média, R$ 591,44.

Aglomeração
 
Questionado sobre até que ponto influenciou o mau exemplo do presidente Jair Bolsonaro, e vários ministros de Estado que promoveram aglomeração, não usaram máscara e fizeram propaganda de medicamento sem eficácia comprovada contra a covid, Mourão disse que não faria críticas diretas ao presidente.

"Entendo a sua preocupação, a sua pergunta, mas você lembra que eu sou o vice-presidente do presidente Bolsonaro, né? Então, não compete a mim tecer esse tipo de crítica, que para mim é deslealdade. O que eu tenho que falar a esse respeito eu falo intramuros".



FONTE: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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