Publicada em 22/04/2021 às 14h35.
Na Cúpula do Clima, Bolsonaro promete duplicar recursos para fiscalização ambiental
Bolsonaro esperou por mais de uma hora e meia para falar na reunião internacional organizada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

Presidente Bolsonaro ao lado dos ministros do Meio Ambiente e Relações Exteriores na Cúpula do Clima - Foto: Palácio do Planalto


Em discurso na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter determinado a duplicação dos recursos destinados para ações de fiscalização ambiental. "Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização", disse.

Bolsonaro esperou por mais de uma hora e meia para falar na reunião internacional organizada pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Antes dele, numa lista elaborada pelos americanos, discursaram dezenas de líderes, entre os quais os governantes de China, Índia, Rússia, França e Argentina.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro destacou que o Brasil "está na vanguarda do enfrentamento do aquecimento global" e ressaltou que o país participou com menos de 1% das emissões históricas de gases poluentes. "No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais."

Frustrando uma das expectativas dos americanos, Bolsonaro não anunciou novas NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada, meta de descarbonização assumida no âmbito do Acordo de Paris).

Ele repetiu as metas já assumidas pelo Brasil, de cortar emissões em 37% até 2025 e em 43% até 2030.

Bolsonaro repetiu ainda o compromisso assumido em carta enviada a Biden em 14 de março, de reduzir o desmatamento ilegal no Brasil até 2030.

O líder brasileiro fez também um apelo por contribuições internacionais, na linha do que vem defendendo o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente). "Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas", discursou. "Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação."

O Brasil enfrenta hoje uma forte crise de imagem devido ao avanço do desmatamento da Amazônia e pelos histórico de declarações de Bolsonaro. Sobre a Amazônia, Bolsonaro disse nesta quinta que o Brasil tem orgulho de conservar 84% do bioma.



FONTE: FOLHAPE.COM.BR

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