O ex-tesoureiro da presidente afastada Dilma Rousseff, Edinho Silva, investigado por supostamente ameaçar empresários que tinham contratos com o governo federal em troca de doações para a campanha da petista à reeleição, decidiu se antecipar à Operação Lava Jato e fazer um depoimento espontâneo.
Segundo informações do Estadão, a estratégia de sua defesa é diferenciar a função de Edinho, que foi tesoureiro da campanha em 2014, da atuação de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, na arrecadação de fundos para o partido.
De acordo com a publicação, o objetivo é evitar medidas duras como buscas e apreensões, quebras de sigilo, condução coercitiva e até prisão.
“Nosso objetivo é mostrar que não tem nenhuma relação nem com Vaccari nem com as condutas que ele praticou. Independentemente de fazer qualquer julgamento sobre as condutas de Vaccari, vamos mostrar que não era a mesma coisa e que eles não atuavam em conjunto”, disse a advogada de Edinho, Maíra Beuchamp Salomi.
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