Publicada em 11/01/2017 às 16h52.
Ex-secretário de Colônia Leopoldina depõe e diz desconhecer origem de explosivos
Quase quarenta bananas de dinamite foram encontradas no prédio da pasta na semana passada.


O caso dos explosivos encontrados na Secretaria Municipal de Infraestrutura de Colônia Leopoldina ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (11) com o depoimento do ex-secretário da pasta, Adeilton Calado. Ele esteve na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), em Maceió, mas disse desconhecer a origem do material.


Adeilton não quis falar com a Gazetaweb, mas o advogado dele, Marcos Vinícius do Nascimento, negou qualquer envolvimento do cliente com as 38 bananas de dinamite encontradas no prédio. Ele disse que o gestor desconhecia o assunto, mesmo tendo ocupado o cargo por quase dois anos, de outubro de 2014 a dezembro de 2016.


"Não temos muito a esclarecer. O secretário à época já prestou os esclarecimentos e destacou que isso vem desde a gestão passada. Ele não tem conhecimento de quem colocou ou de quando colocou, isso já estava lá há um certo tempo. Ele só veio saber disso no ano passado", afirmou.


O advogado acrescentou ainda que "acredita que os explosivos vêm desde o prefeito anterior" e que "ninguém soube informar" para que eles seriam utilizados. "Prestamos as informações necessárias e agora o resto cabe às autoridades, que vão intimar as pessoas que cabem ao caso e apurar as eventuais responsabilidades".


Também chamado para esclarecimentos na Deic, o atual secretário de Infraestrutura de Colônia Leopoldina, Júnior Luna, não compareceu para ser ouvido pelo delegado Vinicius Ferrari.

 

Explosivos

Os explosivos foram apreendidos por uma equipe da Seção de Roubo a Banco (Serb) da Polícia Civil na noite do dia 4 de janeiro, dentro da Secretaria de Infraestrutura de Colônia Leopoldina. O material foi encontrado durante o processo de transição do novo secretário.


De acordo com o delegado Vinicius Ferrari, as 38 bananas de dinamite estavam dentro de uma caixa de papelão em uma sala do órgão. "O material não tem licenciamento e não estava devidamente acondicionado. Estava em uma sala quente e podia ter explodido a qualquer momento", explicou.


A polícia encontrou também 15 quilos de emulsão explosiva, oito espoletas e mais de 11 metros de fios. O fruto da apreensão foi incinerado pelo esquadrão antibomba do Tático Integrado de Resgates Especiais (Tigre). Equipes da 108º DP de Colônia Leopoldina participaram da ação.


De acordo com o delegado, o material comumente utilizado em ataques a agências bancárias. 

 

 

Gazeta Web

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